Compesa abre licitação para locação de usinas solares

por Carlos Britto // 22 de setembro de 2021 às 09:31

Usina de energia solar. (Foto: Reprodução) – arquivo Blog

Buscando soluções para otimizar e reduzir custos com energia elétrica, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) a licitação para locação de usinas solares no Estado, de até 2 MWp. A empresa investe no modelo de geração de energia distribuída visando a suprir suas unidades consumidoras de baixa tensão, como escritórios e lojas de atendimento. O edital de licitação está disponível para consulta no site da Companhia.

O edital está dividido em cinco lotes. As empresas interessadas têm até 6 de outubro, data que antecede a disputa, para apresentar proposta. Com a iniciativa, a expectativa é de uma economia de até R$ 2 milhões ao longo dos cinco anos de contrato. A licitação, no entanto, não é uma iniciativa isolada.

Além da locação das usinas, há outros investimentos em curso para geração de energia renovável. A Companhia está em via de licitar um projeto para geração de energia distribuída que prevê a construção de três usinas solares flutuantes nas barragens Duas Unas, Pirapama e Tapacurá, somando uma potência de 12 MW. A geração distribuída, por meio da energia renovável, é uma questão completamente alinhada aos compromissos ambientais da Compesa”, explica o diretor de Negócios e Eficiência da Compesa, Flávio Coutinho.

Outros investimentos

Ainda no âmbito da geração de energia, a Companhia realizou, no mês passado, audiência e consulta pública da Parceria Público-Privada (PPP) de autoprodução de Energia. O objetivo é a contratação de serviços de construção, operação, manutenção e arrendamento de uma ou mais usinas para autoprodução de energia renovável (planta com placas solares com capacidade de até 135 MW de energia) e gestão das unidades consumidoras do grupo A no mercado livre, através de concessão administrativa. O prazo do contrato é de 29 anos, com estimativa de investimentos de R$ 500 milhões. A expectativa da Compesa é reduzir mais de R$ 2 bilhões os custos de energia no prazo de vigência do contrato, que tem previsão de ser licitado no final deste ano.

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