Pela primeira vez na história, um animal extinto da natureza será reintroduzido ao seu ambiente de origem. Os olhos do mundo estarão voltados para as ararinhas-azuis no dia 11 de junho deste ano: a espécie Cyanopsitta spixii, que foi vista pela última vez nos anos 2000 na cidade de Curaçá, no Norte da Bahia, foi vítima da caça ilegal, e desde então desapareceu da natureza.
Decididos em fazer o pássaro retornar ao meio ambiente, cientistas do mundo inteiro uniram esforços por meio de uma Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP). Juntos, uma gama de pesquisadores e grupos de ambientalistas trabalham desde 2009 para a reintrodução que acontecerá nos próximos dias.
Apesar da ansiedade em ver as ararinhas sobrevoando os céus da Caatinga do Nordeste brasileiro, o biólogo Cromwell Purchase, diretor do Centro de Reintrodução da Ararinha-azul, em Curaçá, alerta sobre o momento exigir cuidados especiais e precisar de medidas de proteção. “O momento exigirá silêncio e manuseio técnico das araras, caso contrário, elas podem ficar assustadas e não sair de onde estão. Por isso, uma equipe de filmagem especializada irá registrar todos os detalhes e irá disponibilizar as imagens para o mundo”, destaca.
Monitoramento
Para monitorar como as aves irão se sair voando livremente na natureza, elas receberam anilhas e microchips, com transmissores, que possibilitarão a fiscalização do comportamento delas e a possibilidade de perigo. Serão oito ararinhas-azuis soltas neste primeiro momento.
Duas unidades de conservação foram criadas em 2018 no município de Curaçá (BA). Em março de 2020, 52 ararinhas chegaram da Alemanha e Bélgica para o Centro de Reintrodução da Ararinha-azul. Desde então, elas passaram por um processo de adaptação ao clima e à alimentação. Elas foram treinadas junto com araras maracanãs – espécie nativa do Sertão, que consegue ‘ensinar’ as aves como se comportar no ambiente silvestre.
Também haverá um espaço propício com alimentação suplementar, técnica denominada “soft release”, para o caso das ararinhas retornarem. A ideia é que aconteçam mais solturas nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie.
Não consigo vislumbrar o quão tanto esforço e gasto trará de bem para a humanidade. Acho que a humanidade tem de se preocupar é com o tanto de plásticos que estão jogando no mar, nos oceanos. Os japas e os chinas estão fabricando e vendendo plásticos demais e as madames é só comprando as Taipoés da vida, como se isso lhes desse status. Toda a vida na terra depende do ar que respiramos e são os oceanos os responsáveis por captarem os gases “MALÉFICOS” e os transformarem em oxigênio. Quando os oceanos não tiverem mais vida a humanidade já terá perecido há muito.
Viva as Ararinhas Azuis
Belas de volta a Natureza
Preservar a vida, uma ação grandiosa. Em contraste com um mundo genocida. Os autores dessa causa estão de parabens.
Muuuuuuuuuuuu
Espero que nunca mais sejam tiradas da natureza que é o seu lugar. Quem quiser apreciar um bicho desse é só ir para a cidade de Curaçá e se embrenhar no mato, com máquina fotográfica profissional o de celular e não tirar nada além de fotografia.