Apesar da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manter em patamares recordes, especialistas e políticos acreditam que o eventual aumento dos impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira deve alterar a percepção do eleitorado.
Na mais recente pesquisa de opinião, divulgada pelo Ibope, a avaliação positiva do governo Lula atingiu 73 por cento, enquanto o desempenho pessoal do presidente chegou a impressionantes 84 por cento.
Até agora, os indicadores da economia são muito positivos. No último trimestre, o crescimento da economia, medido pelo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 6,8 por cento. A inflação permanece sob controle e as empresas não anunciaram demissões em massa.
Segundo indicam as pesquisas, a conjuntura econômica internacional até reforçou a imagem positiva do presidente, uma vez que a população tem aprovado as medidas do governo para combater os impactos da crise.
Para o ano que vem, entretanto, as previsões não são otimistas. O governo reconhece que haverá desaceleração do crescimento, e a população, apesar de ainda acreditar que 2009 será melhor que 2008, já demonstra estar preocupada com os níveis de emprego e renda, como indica a queda de 26 por cento na venda de veículos novos em novembro.
Não é sem razão, portanto, que o Planalto passou a anunciar que suas ações para combater a crise têm como objetivo central evitar o desemprego, manter os investimentos e a produção.
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Vinicius