Candidatura própria ou não do PT ainda terá round decisivo

por Carlos Britto // 03 de agosto de 2018 às 06:40

Foto: Arthur Marrocos/divulgação

Eram 20h40 quando o som que veio do salão onde acontecia a votação, num hotel de Boa Vigem, no Recife, deixou claro o que acabara de acontecer ali dentro. A candidatura da vereadora Marília Arraes ao Governo de Pernambuco resistiu à pressão da cúpula do partido. A decisão da Executiva Nacional foi ‘derrubada’ pelos delegados pernambucanos.

Isso significa que Marília terá sua candidatura oficializada? Ainda não. O ex-deputado federal Fernando Ferro explicou os próximos passos do imbróglio: “Depois desse encontro vai haver uma votação do recurso da Executiva Nacional amanhã (4). Se não tivermos sucesso, vamos recorrer a última instância domingo. Isso está sendo muito ruim para o partido. Tem muita gente querendo se desfilar. Como lidar com isso? Sou favorável até que recorramos a instâncias jurídicas. Isso pode destroçar o PT de Pernambuco”.

Enquanto a militância fazia festa em torno de Marília, o senador Humberto Costa afirmou que a decisão do diretório de Pernambuco dificilmente será validada pela cúpula nacional. “A decisão de amanhã, se não houver nada novo, será manter a decisão da executiva. Hoje eu defendi a aliança com o PSB e amanhã defenderei de novo”, afirmou o senador que – no entanto – não se negou a dar as mãos a Marília após o resultado: “Serei candidato ao Senado de todo jeito”. (De Agência)

Candidatura própria ou não do PT ainda terá round decisivo

  1. ivan disse:

    Chefe é chefe, todos grandes chefes das facções ficam mandando ordem de dentro da cadeia com a facção do PT não é diferente.

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