Augusto Coelho pede mais atenção do Estado para Apami e Hospital Dom Tomás

por Carlos Britto // 08 de março de 2019 às 13:00

Uma semana após as dificuldades financeiras pela quais atravessa a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) virem à tona novamente, o diretor-presidente da instituição, médico Augusto de Souza Coelho, voltou a apimentar polêmica. Em contato com o Blog, ele disse que se o Hospital Dom Tomás ainda não está apto para receber recursos provenientes das emendas de R$ 5,5 milhões – destinadas pelo então deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante) e pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) – é porque o processo de credenciamento da unidade médica “não está andando” dentro da Secretaria de Saúde de Pernambuco.

Augusto Coelho também enviou uma troca de mensagens que teve com o atual titular da pasta, André Longo, mostra-se esperançoso em receber a visita dele a Petrolina no intuito de criar “um clima verdadeiro de parceria”, o que ainda não está acontecendo.

Continua o clima de hostilidade, em que determinadas secretarias e representantes políticos do governo criam uma situação entre eles e nós. Na verdade estamos vivendo um péssimo momento financeiro e o que a secretaria pode fazer por um parceiro é socorrê-lo, e não assistir inerte ao seu esfalecimento. Quem se prejudica é o nosso grande patrão: o povo. Este apelo fiz ao governador, na única visita que ele nos fez, há quatro anos, mas ele não entendeu. Consta que você demonstra ter espírito público e sensibilidade. Demo-nos as mãos para trabalhar. Os doentes de câncer com medicação suspensa agradecerão”, disse.

O gestor da Apami também destacou ter solicitado ao chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Saúde, Gustavo Monteiro, para acompanhar a tramitação burocrática do reconhecimento do Dom Tomás como Unidade de Assistência de Alta Complexidade (Unacon), o que permitiria a chegada dos recursos das emendas. “Você não se lembrou e estamos pagando alto preço por isso. Ainda é tempo. E quando você aceita o convite para nos visitar?”, revelou Augusto, na conversa via WhatsApp com Gustavo.

Mobilização

Augusto mostrou-se ainda preocupado com uma mobilização popular marcada para acontecer em frente ao Ministério Público. “Valha-me Deus, os coitados morrerão de fome!!!”, desabafou. O diretor-presidente da Apami disse ser legítima a indignação da sociedade, mas ressaltou estar redobrando a pressão “contra quem de direito” e se mostrou otimista em buscar os trâmites ortodoxos. “Chegaremos lá”, garantiu. “Se o Estado nos tratasse como parceiros, e não como adversários, melhoraria muito”, completou.

Augusto Coelho pede mais atenção do Estado para Apami e Hospital Dom Tomás

  1. Maurício Silva disse:

    Essa é a palavra de um homem de bem, que tenta salvar vidas. Cadê Lucas Ramos e Odacy, representantes do Paulo Câmara? Vao dizer que é mentira?

    1. Eduardo disse:

      E o falastrão do Gabriel Menezes?

      Fala muito e age pouco

  2. cidadão disse:

    Nós como cidadãos e como filhos de Deus devemos agir para amenizar a dor dos que precisam, entrem no site da APAMI e vejam como se faz a doação por transferência, deposito, boleto ou cartão de crédito, vamos todos do Vale do S . Francisco ajudar na emergência até que os governos estadual e federal façam suas obrigações.
    site da APAMI http://www.apami.org.br

    Doem, divulguem, ajudem os que precisam. http://www.apami.org.br

  3. marcius disse:

    Esse Governador só ajuda aos empresários que são seus amigos (tipo donos do IMIP). Dá as costas a população que mais necessitam por divergências políticas, não tem pena do sofrimento das pessoas, tipo político Brasileiro que a população é o que menos importa. Não faz nada pelas cidades do interior. Apenas aparece aqui em período eleitoral. E os deputados que aparecem tanto, nessa hora somem, ficam mudo, não vê o povo.

  4. Dreda disse:

    Esse hospital da Apami é fundamental, é uma peça que se encaixaria como uma luva na saúde pública de Petrolina. Hoje em dia pacientes com câncer ficam sem ter para onde ir. No HRJ, que também presta essa assistência, costuma faltar até dipirona para amenizar a dor dos internados. Na Apami, o paciente é acompanhado, mas quando precisa internar, vai parar no HU ou HDM, onde não se tem o treinamento e preparo adequado para lidar com esse tipo de doente, com suas demandas específicas. Passou da hora da região ter um hospital com perfil voltado para esse público.

  5. OTSUGUA disse:

    Mas, Infelizmente temos que aceitar que a população tem o politico que merece. Se os colocam no poder não tem de que reclamar. Cadê o grupo de FBC

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