Armando Monteiro Neto vê oposição fortalecida para 2022

por Carlos Britto // 18 de setembro de 2021 às 07:00

Foto: divulgação

O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) encara como positiva a possibilidade de mais de um nome representando as oposições na sucessão estadual de 2022. “Estou muito animado com o que se desenha para as oposições. Nós temos quadros como Raquel (Lyra), Miguel (Coelho), Anderson (Ferreira). São bons quadros porque representam o novo que já tem o que mostrar”, afirmou Armando, referindo-se à prefeita de Caruaru e aos prefeitos de Petrolina e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. A declaração foi dada em entrevista à Rádio CBN Recife.

Armando avalia que, pelas opções que apresenta, a oposição está fortalecida e que, mesmo com a existência de mais de uma candidatura no primeiro turno, a perspectiva é das forças reunirem-se caso ocorra um segundo turno. “Há uma condição agora extraordinária de interromper esse ciclo do PSB. Considero as oposições muito fortalecidas e vejo o campo governista hoje sem uma alternativa clara que anime, que motive”, afirmou.

Companheiro de partido da presidente estadual do PSDB e prefeita Raquel Lyra, o ex-senador diz enxergar nela o quadro mais competitivo. “Me impressiona a bela trajetória que ela tem. Porque Rachel fez opção pela vida pública, pela via do concurso e pela via eleitoral. Ela foi delegada concursada, procuradora, secretária de Estado de Eduardo Campos, deputada estadual, e agora gestora reeleita de um dos mais importantes municípios de Pernambuco, e é uma mulher“, elenca.

Economia

Na entrevista, Armando também avaliou o quadro econômico de Pernambuco, que tem apresentado problemas estruturais como o recorde nacional de desemprego e a posição indicada no relatório do Banco Mundial como o Estado com o pior ambiente para se empreender no Brasil.

Ele lembrou ainda que, nos últimos cinco anos, Pernambuco investiu menos que os outros Estados do Nordeste, como Bahia, Ceará e Maranhão. “Então, quando você combina um mau ambiente para o empreendedor e uma baixa taxa de investimento do governo do Estado, o que significa menos dinheiro para a infraestrutura, para consertar a estrada, para realizar a pequena obra que ativa o emprego no interior, o resultado disso é essa taxa de desemprego altíssimo”, concluiu.

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