Apreender celular de Bolsonaro pode ter ‘consequências imprevisíveis’, diz Heleno

por Carlos Britto // 22 de maio de 2020 às 18:30

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou por meio de nota na tarde desta sexta-feira (22), que o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro é “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável”.

Heleno completou ainda dizendo que caso isso ocorra, o GSI “alerta” as autoridades constituídas que a atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e “poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. “Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país”, diz outro trecho da nota.

Leia a íntegra da nota:

O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do país. O gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria Geral da República (PGR) pedidos de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ). Além disso, ele encaminhou um pedido de parlamentares para a realização de oitiva do chefe do Executivo no âmbito do inquérito sobre interferência política na Polícia Federal.

Apreender celular de Bolsonaro pode ter ‘consequências imprevisíveis’, diz Heleno

  1. Paulo disse:

    Estupim está pronto so falta tocar fogo vamos ver quem vai acender

  2. LAGOÃO disse:

    Chega!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Queremos a CPI da Toga urgentemente.

  3. Eibolá disse:

    General Heleno esquece que o Exército não é dele. Esquece, por exemplo, que a Marinha e a Aeronáutica não estão nem aí para essa falácia. Esquece, ainda, que esse negócio de golpe sequer passa pela cabeça dos militares brasileiros, até porque os militares do exército não se resumem a meia dúzia de generais do exército que hoje mamam nas tetas da Nação, somando a seus soldos, salários de ministros de estado. Quando dizem que há indignação nós quartéis, falam por eles mesmos, uma vez que não é isso o que se assiste. O Brasil está acima de Bolsonaro e de meia dúzia de militares que acham que uma instituição de estado é sua tropa particular. Em um estado de direito, o que deve prevalecer é o império da lei, que deve alcançar qualquer um que saia dos limites postos pelo direito. Antes de criticarem uma decisão do Supremo, leiam a decisão e a biografia de cada ministro. Criticar por criticar é coisa das mais fáceis. De se dizer também que imprensa boa para os que ostentam por hora o poder é imprensa calada, corrompida, omissa e que vive de elogiar o sistema. Imprensa atuante não tem valor em lugar nenhum do mundo, uma vez que incomoda. Ao seu Bolsonaro, digo que não tem votos. Sua eleição foi o instrumento utilizado para tirar o PT. Veja a que ponto chegou o eleitor brasileiro. Agora é pagar a fatura/preço. Agora é Bolsonaro e pandemia. Agora é aguardar os próximos capítulos da baixaria, desgoverno e suas consequências.

  4. Georgiana disse:

    E inacreditável, como tudo no Brasil se faz tempestade com um pingo de água, já não basta a crise sanitária, precisamos mesmo aumentar a crise política? Quando é que deixarão o governante governar? Querendo ou não , gostando ou não o senhor Jair Bolsonaro é o presidente do Brasil, todos temos defeito , o único perfeito é Deus.

  5. Gado sem cérebro disse:

    Muuuuuuuuuuuuu

  6. Defensor da liberdade disse:

    Ninguém está acima da lei senhor milico cabeça de prego, se o telefone do presidente possui elemento de prova de crime, que seja periciado, se o presidente se recusar a entregar, que vá preso como todo cidadão, conforme preconiza o CPP.

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