Alvo de protestos de Lucinha Mota, advogado de Allinson diz que seu cliente “foi injustiçado” e volta a cobrar respostas para solução do Caso Beatriz

por Carlos Britto // 09 de outubro de 2019 às 06:40

Crédito: Jean Brito/CMP divulgação

Alvo do novo protesto de Lucinha Mota (mãe da menina Beatriz Angélica Mota) na manhã de ontem (8), em frente à Câmara Municipal de Petrolina, o advogado Wank Medrado ratificou no plenário da Casa Plínio Amorim o que já havia dito anteriormente à imprensa local: seu cliente, Allinson Henrique Carvalho, foi injustiçado ao ter a prisão preventiva decretada sob a acusação de ter apagado as imagens das câmeras do Colégio Maria Auxiliadora na noite de 10 de dezembro de 2015, quando Beatriz foi brutalmente assassinada durante uma festa de formatura na tradicional instituição, onde ela estudava.

Diante de familiares de Allinson presentes à sessão de ontem, o advogado usou a tribuna para afirmar que seu cliente tem uma microempresa de informática que prestava serviços ao Auxiliadora há mais de 14 anos e é “uma pessoa de bem e conceituada na sociedade”.

Ele voltou a dizer também que as investigações conduzidas pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPA), as quais levaram à acusação do seu cliente, “foram deficientes”. Exemplo disso, segundo Wank, é que o próprio Tribunal de Justiça do Estado reavaliou sua decisão e revogou a preventiva de Allinson por sete votos a três, no mês passado, por considerar não haver provas suficientes contra o suspeito. O advogado mostrou-se mais uma vez solidário à dor da família de Beatriz e ressaltou que a sociedade petrolinense continua a cobrar uma solução para o crime, o qual caminha para completar quatro anos sem respostas.

A presença de Wank no plenário foi justificada pelo vereador e 1º vice-presidente da Mesa Diretora, Ronaldo Cancão, com base no artigo 102 do Regimento Interno da Casa, que garante o uso da tribuna livre “por autoridades e personalidades diversas”. O advogado de Allinson enviou um ofício ao Legislativo solicitando o espaço para explicar o caso.

Alvo de protestos de Lucinha Mota, advogado de Allinson diz que seu cliente “foi injustiçado” e volta a cobrar respostas para solução do Caso Beatriz

  1. popo disse:

    QUEM ESTA PAGANDO ESSA CONTA DO ADVOGADO? Vc acha que um simples micrormpresario teria dinheiro pra pagar um Advogado desse quilate? Essa conta nao fecha. Ai tem coisa estranha nesse Processo. Tem gente grande por tras disso tudo ai. ACORDA JUSTIÇA.

    1. Defensor da liberdade disse:

      A família do rapaz deve ter dinheiro né?

  2. Julio Duarte disse:

    Parabèns ao Advogado Wank Medrado. Ótima defesa, a altura de uma caso tão polêmico, mal investigado e cheio de politicagem como esse. Pelo que conheço desse rapaz, Alison Henrique, o mesmo é uma pessoa do bem, boa índole, profissional competente, cidadão honesto, sempre viveu do trabalho, de boa família e bons amigos, nunca acreditei nessa “historinha” que a policia e a mãe da criança inventaram para dar uma resposta a sociedade. Infelizmente dona Lucinha tem enveredado pelo caminho da política e agora usa a morte da filha para se promover junto a sociedade, ela esquece que o povo não é besta e tem entendido o papelão dela.

  3. Caliane disse:

    Significado de Palanque: “substantivo masculino, estrado de madeira com degraus, construído para os espectadores de uma festa ao ar livre”. Lucinha Mota lutaria por Beatriz em qualquer lugar, terra, lama, pedregulho… Ela não reconhece o poder nem o ignora! Ela conhece o fundo do poço! Talvez ainda esteja lá! E quem a julga? Conhece uma dor profunda? Dessas em que o ser humano não mede esforços para livra-se? Buscar os culpados pela morte brutal de sua filha não a trás a um palanque… Convocar-se para o púlpito da Câmara de Vereadores através de “ofício” sim. Aos que a condenam… O Aparecido é outro! Os esctadores não fazem nada… Aplaudem! E para quem um dia já ouviu que o caso Beatriz já “cansou a beleza”… Saibam que no fundo do poço há uma escada enorme, dessas que só sobem os corajosos, destemidos e que ignoram a soberba alheia.

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