Caro Carlos Britto:
Virou quase vício consultar seu blog e foi o que fiz ao chegar ainda a pouco de viagem.
A repercussão das minhas críticas aos projetos encaminhados pelo prefeito Isaac só foi possível porque um número considerável de pessoas, capazes de formar opinião, acessou seu blog e passou a discutir os pontos que levantei.
A preocupação do prefeito se revela claramente quando escala o Secretário João da Costa Castro para responder. Louvável a preocupação de responder a críticas; porém como ele não se apegou à verdade, nem para responder, nem para justificar o projeto e sim tentou desqualificar minha opinião é importante analisar ponto a ponto a sua resposta e a essência deste projeto.
Vamos lá:
Eu disse que a URM serviria para taxas municipais, ou seja, serviços públicos, como a taxa de localização, o valor cobrado do ambulante, do barbeiro, do taxista, a retirada de entulho, etc. etc. O Secretário responde que a URM não será utilizada para calculo de tributo (ISS, IPTU).
Desviou-se da resposta verdadeira, porque eu não falei em tributos e de quebra já reconhece que reajustou em 6,39 o VRF. Como ele se coloca à disposição vou solicitar-lhe que me encaminhe todas as taxas cobradas tendo por base a VRF.
Diárias e adiantamentos são fixadas por decreto. Estão congeladas desde 2001: 500,00 reais para prefeito, vice e secretário municipais; R$ 250,00 para secretários e R$ 200,00 reais para deslocamentos na Bahia. A concessão de adiantamento para pequenas despesas foi fixada, na mesma época, em no máximo R$ 2.500,00.
Agora Secretário, explique porque uma lei só para reajustar estes valores?
Como não me convenceu, ao contrário aumentou minha certeza que esta URM será utilizada contra o pequeno investidor e contra o pequeno proprietário, vou propor que se acrescente ao projeto a relação de taxas (serviços públicos e não tributos), onde ela não poderá ser utilizada.

Atenciosamente
Alex Tanuri – Vereador de Juazeiro