A ação de certos flanelinhas em Petrolina – como este Blog, inclusive, já divulgou – voltou a ser debatida na Casa Plínio Amorim. Durante sessão plenária de ontem (9), o vereador Ronaldo Cancão (PTB) não escondeu sua preocupação com o problema. Ele até adiantou que pretende dar entrada em um projeto de lei no sentido de ordenar a atividade e cadastrar os flanelinhas, e disse esperar apoio dos demais pares.
Cancão alertou para os diversos relatos de ameaças contra cidadãos, praticadas pelos flanelinhas. O vereador disse que um dos pontos mais críticos é a Rua Tobias Barreto (foto), Centro da cidade, na área do polo médico.
Segundo Cancão, há casos de idosos que vão à agência do INSS ou familiares que vão visitar seus parentes enfermos em um dos hospitais particulares do polo médico, e são abordados acintosamente. “Uma mulher que trabalha num deixou sua moto no estacionamento, e quando saiu do trabalho disse que não tinha autorizado o flanelinha a lavar a moto. Como era noite e ela estava sozinha, sentiu-se amedrontada e teve de pagar pela lavagem”, revelou.
Cancão, que rebateu um ouvinte esta semana numa emissora de rádio local por ter tachado a Câmara de “omissa”, disse ter procurado o secretário Giovanni Costa (Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade) e o responsável pelo setor social da prefeitura para cobrar providências. Ele chegou a lembrar, inclusive, de uma briga entre dois flanelinhas na Avenida Souza Filho, há 45 dias, que terminou com a morte de um deles. “A gente sabe que há muitos flanelinhas sérios, que sustentam suas famílias. Esses terão meu respeito. Mas também há muitos marginais infiltrados, e esses terão de sair”, completou. O vereador Rodrigo Araújo (PSC) reforçou as palavras do colega lembrando vários pontos de Petrolina que se transformaram em verdadeiras ‘crakcolândias’ – a exemplo do terminal rodoviário, da orla fluvial e de um trecho nas imediações do Viaduto do Barranqueiro, próximo de onde trabalham os camelôs da Rua Dom Vital.
Não basta pagar zona azul sem ter retorno nenhum agora teremos que pagar o achaque legalizado por parte dos flanelinhas? Na rua Tobias Barreto alguns são até traficantes. Acho que a solução não é por aí.
O que seria um flanelinha sério? Aquele que se apropria de um bem público para extorquir os motoristas, sem ameaçá-los diretamente? Porque isso é o melhor que conseguimos deles…
Como regulamentar os flanelinhas?
Sem regulamentar os caras já tocam terror. Imagina eles sendo regularizados vão ae achar os donos das ruas
Como regulamentar os flanelinhas?
Sem regulamentar os caras já tocam terror. Imagina eles sendo regularizados vão ae achar os donos das ruas.
Aí são todos usuários de drogas, a Prefeitura juntamente com a Polícia tirar essa gente das ruas…. Causam medo as Senhoras.. São traficantes e muito mais essa gente.
Legalizar um absurdo desse é uma piada. Para onde vai essa cidade legalizando mototaxitas, camelôs, truckfood, favelizando praças e avenidads com milhares de barracos e agora até flanelinhas? “Pare que eu quero descer”!
Coisa linda moto táxi legalizados em várias cidades deixa os camelos trabalhar ganhar dinheiro pra sobreviver…
Tem é que prender e tirar da rua,pois eles não pagam imposto do local,e outra coisa já pagamos esta porcaria da zona,é zona mesmo,ninguém sabe para onde vai a porcaria deste dinheiro deve ir para o bolso de poucos.
Se já paga-se a zona azul, não há porque permitir que este pessoal permaneça nas ruas cobrando pelo espaço que não lhes pertence a rua é pública e já pegamos tributos demais, cheeeeega de penalizar o contribuinte.
Isso é chover no molhado.Em outros mandatos já tentaram mas não conseguiram, acharam melhor implantar o zona azul.Porem não se pode generalizar. Há muitos pais de familias que tiram seus sustentos dessas atividades há anos, digo isso porque já trabalhei no municipio com essa clientela.Agora É um dever do estado e do municipio coibir com rigidez o trafico e todas as formas de violencia praticada por muitos dos que ai se encontram, e ações voltadas ao tratamento de muitos não só flanelinhas mas de toda a população em situação de rua. Não se deve associar uma profissão regulamentada ou não a bandidagem.