Unidos contra reformas de Temer, trabalhadores e entidades sindicais saem às ruas e fecham Ponte Presidente Dutra

por Carlos Britto // 28 de abril de 2017 às 17:28

Um grande clamor popular que se espalhou pelo país também ganhou as ruas de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) nesta sexta-feira (28). Cerca de 20 mil manifestantes, segundo a Frente Brasil Popular, participaram do ato público contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo presidente Michel Temer.

Diversas entidades sindicais, associações e representações políticas participaram da greve geral nas duas cidades. Em Petrolina, um trecho da Rua Souza Filho foi interditado nas imediações da Praça do Bambuzinho, onde os manifestantes se concentraram, com direito até a trio elétrico.

Muitos discursos contra as reformas foram realizados. Um dos argumentos dos manifestantes foi o de que nem o governo militar se atreveu a mexer nos direitos adquiridos pela classe trabalhadora, e não será Temer quem vai fazer isso. Da Câmara Municipal passaram pelo ato os vereadores Professor Gilmar e Cristina Costa (ambos do PT), e Gabriel Menezes (PSL). Líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Odacy Amorim também compareceu.

Ao contrário de Juazeiro, onde o comércio ficou fechado durante a mobilização, em Petrolina os estabelecimentos comerciais funcionaram normalmente. A exceção ficou por conta das agências bancárias, que aderiram à greve.

Ponte

Depois de se mobilizarem pelas ruas das duas cidades, os manifestantes se juntaram para bloquear a Ponte Presidente Dutra, principal elo entre Petrolina e Juazeiro. Um dos organizadores do movimento, o representante da Frente Brasil Popular, Cláudio Angelim, avaliou positivamente o ato público. “Esse foi um ato que uniu todas as pessoas, independente de partidos políticos, com um único objetivo: barrar essas reformas que fazem mal ao trabalhador. As pessoas elegeram deputados e senadores que não estão cumprindo com o dever de proteger os trabalhadores. Pelo contrário, estão ajudando a destruir direitos históricos dos trabalhadores”, afirmou.

Sobre a reforma trabalhista aprovada esta semana na Câmara dos Deputados, Angelim lamentou. Mas disse estar otimista que a polêmica mudança na Previdência, prevista para ser votada ainda no primeiro semestre de maio, não passará no Congresso.

Ex-candidata a prefeita de Petrolina, Perpétua Rodrigues e seus companheiros do PSOL também marcaram presença na mobilização. “Estamos unidos contra mais esse golpe que querem dar nos trabalhadores”, completou. Não há informações sobre incidentes durante o ato público.

Unidos contra reformas de Temer, trabalhadores e entidades sindicais saem às ruas e fecham Ponte Presidente Dutra

  1. Paulo Roberto Roberto disse:

    Bando de desocupados

  2. GILVAN disse:

    perguntar não ofende os sindicalistas falaram para os associados sobre os fundos de pensão que o pt saqueou .se eles estão preocupados os trabalhadores deveriam falar . devem ter esquecidos. na verdade estão preocupados é com imposto sindical.

  3. GILVAN disse:

    povo feio

  4. Cego às avessas disse:

    Greve de funcionários públicos cheios de regalias às custas do contribuinte e sindicalistas pelegos que estão revoltados com a perda da “contribuição sindical”, que de contribuição não tem nada, é expropriação descarada. Palhaçada… Quem realmente produz nesse país trabalhou ontem e com muito gosto, pois sabe que um dia a menos de trabalho é um dia a menos para lucrar e somar valor a economia do país.

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