Um ano e nove meses sem Beatriz

por Carlos Britto // 10 de setembro de 2017 às 19:30

Foto: Reprodução

O crime que chocou o Vale do São Francisco completou, neste domingo (10), um ano e nove meses sem desfecho. Beatriz Angélica Mota, de sete anos, foi morta a facadas no dia 10 de dezembro de 2015 dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Centro de Petrolina. Até o momento ninguém foi preso, mesmo o Governo de Pernambuco dizendo que o caso é número 1 no Estado.

A delegada Gleide Ângelo, à frente das investigações há pouco mais de oito meses, afirmou numa reunião na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no final do mês de maio, que o assassino apresentado nas imagens da polícia deve estar em outro Estado e solicitou ampla divulgação da mídia nacional do vídeo contendo imagens do autor do crime.

Como este Blog mostrou no mês de agosto, a mãe de Beatriz revelou que vai voltar ao Recife para cobrar explicações. Como forma de protesto, ela prometeu fazer jejum por tempo indeterminado. Enquanto a angústia continua, as autoridades dizem que o caso segue sob sigilo.

Os números para quem quiser denunciar ou passar informações sobre o assassino de Beatriz são: Ouvidoria (SDS) – 181; WhatsApp – (87) 9 9911-8104; Disque-Denúncia  (81) 3421-9595/3719-4545. A recompensa deve chegar agora a R$ 60 mil, com o apoio da Alepe.

Um ano e nove meses sem Beatriz

  1. Jonas Oliveira Claro disse:

    As fotos tiradas do local da pequena menina (encontrada morta) jamais chegaram à público. Apenas informações distorcidas dando conta, sobretudo, da “falta de sangue no local onde ela foi encontrada” (jamais desmentiram essa frase). Ou seja; por conta dessa frase, entende-se que ela foi levada até o local. Uma pessoa jamais teria como pegar uma garotinha, levar para um recinto, golpeá-la com trinta e oito (o número que passaram) facadas profundas (também conforme passaram) e depois deposítá-la quase sem sangue em um recinto escondido. Foi algo organizado previamente. Acredito que o único detalhe foi: “a vítima foi escolhida naquela noite”. Ou seja; poderia ter sido qualquer criança com aparência próxima à da menina. O uso de crianças e animais, para cerimônias diversas, talvez seja uma possibilidade para a elucidação do caso. Nos primeiros dias, um cerco nas relações bancárias de pessoas que estavam na festa, deveria ter sido feito. Pagamentos para compras de silêncio podem ter sido efetuados. Pessoas que tiveram uma melhora de qualidade de vida (mudaram de residência ou compraram carros – por exemplo) deveriam ter sido averiguadas. Como resultado da ineficácia dos diversos investigadores, a região tem um “caso” para os jornais do futuro. O caso “jamais elucidado” da menina esfaqueada dentro do colégio em Petrolina.

  2. Revoltado disse:

    Concordo plenamente, temos uma policia despreparadas vários outro crimes ocorreram e nunca foram descobertos, mais de 80% estão sem solução. Está na hora das autoridades rever esse conceito de tantas policias e tantas ineficácias, houve crimes como o garoto da sementeira que só foi descoberto por acaso, o criminoso tinha matado outra criança no bairro pedra linda e policia com a sua incompetência deu a minima, não sei se foi por falta de repercussão ou ibope e, todos os dias morrem pessoas e as explicações é, estava envolvidos com droga e outros que não tem envolvimento com atos ilicitos. como dessa menina inocente?

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