Uauá: APLB/Sindicato volta a criticar prefeito e fala em “nova leitura de perseguições políticas” aos professores

por Carlos Britto // 16 de novembro de 2017 às 16:32

A APLB/Sindicato de Uauá, no norte da Bahia, voltou a criticar o prefeito Lindomar Dantas (PCdoB). Em nota, o sindicato diz que a atual gestão “se espelha no passado“, pratica “retrocesso” e faz “uma nova leitura de perseguições políticas aos professores“.

Acompanhe a nota, na íntegra:

A APLB-Sindicato Núcleo de Uauá, à frente da luta sindical desde 2010, vem ultrapassando várias gestões e no decorrer desse tempo tem se deparado com muitas situações inusitadas no percurso da luta árdua sindical, mas nada comparado com o momento em que estamos vivendo hoje, diante da atual gestão municipal do Sr. Prefeito Lindomar de Abreu Dantas (PCdoB), fato que nos causa espanto, visto que tinha como lema de campanha a ‘Mudança e o ponto de equilíbrio’, e o que podemos ver até agora é um retrocesso – ao pior do que existiu no passado, tão criticado durante a campanha.

Hoje essa gestão se espelha no passado, não só nas atitudes, mas com uma nova leitura de perseguições políticas aos professores, falta de transparência, negando a folha analítica da educação, conforme assinado em ata no Ministério Público em acordo feito em momento de greve, para acompanharmos as despesas da pasta.

Concedeu o reajuste do Piso dos Professores em maio, não respeitando a Lei 11. 738/08, que remete para janeiro a correção, e não ouviu o clamor da categoria que sugeriu, em ata, pagar o retroativo do piso em 12 vezes, além da retirada de direitos, ação ganha na justiça suspendendo Geaps, desobedecendo assim ação em julgado.

Vivemos, hoje, um total desmanche da rede, comprometendo a carreira do professor com reordenamento de rede ao final do ano (mesmo o ano letivo tendo começado com dois meses de atraso, em março), rasgando plano de carreira, desobedecendo o estatuto do magistério, infringindo a lei nos critérios de lotação, negando que o professor faça a formação continuada como mestrado, não reconhecendo o direito do professor à mudança de nível, além da falta de diálogo com o sindicato de categoria, a APLB.

O sindicato solicita reunião com o prefeito e a secretária para versar sobre assuntos de interesse da categoria e não é atendido. Apenas os convites chegam para participar de audiência pública e para os conselhos, prova é que a direção pediu ao vereador Emerson Morais, líder do governo na Câmara, para marcar uma reunião e até o momento não foi atendido. O sindicato não é convidado a participar de debates pertinentes à educação. Vivemos hoje um verdadeiro desmonte da educação de Uauá no pior retrocesso histórico jamais visto no âmbito da luta sindical, e vindo de um prefeito jovem que se elegeu prometendo a mudança.

Ascom/APLB-Sindicato Uauá

O Blog reserva espaço ao prefeito, caso queira se pronunciar.

(foto/divulgação)

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