Túlio Maravilha relembra histórias da carreira, diz que o futebol “era mais romântico” e destaca falta de humildade dos novos jogadores

por Carlos Britto // 26 de janeiro de 2019 às 15:19

Túlio Maravilha. (Foto: Blog do Carlos Britto)

O terceiro programa desta segunda temporada do Carlos Britto Talk Show foi com o atacante Túlio Maravilha, revelado pelo Goiás e ídolo do Botafogo nos anos 90. Aos 49 anos, ele ainda bate um bolão e fez questão de destacar os melhores momentos da sua carreira.

Túlio falou de quando ainda era pequeno, em Goiás, Wstado onde nasceu, e disse que já gostava de fazer gols. “Desde criança eu já tinha essa aptidão de fazer gols. Eu sou atacante“, destacou o craque. “Já dizia Dadá Maravilha: gol feio não existe, feio é não fazer gol”, ressaltou.

Entre outros assuntos, Túlio ainda lembrou do seu milésimo gol. A marca foi atingida em sua estreia pelo Araxá, na segunda divisão do Campeonato Mineiro. “Fiz o milésimo gol em 2014. De la para cá, já deve ter mais de 400“, comentou.

Túlio marcou história pelo Botafogo, clube ao qual sempre pediu auxílio para atingir a marca que colocou como meta principal de sua carreira. Ele viveu a melhor fase profissional em 1995, pelo clube carioca, antes de jogar no Sion, da Suíça. Nesse ano foi campeão brasileiro pelo Alvinegro, quando também se sagrou artilheiro do torneio. “O gol da minha vida foi em 17 de dezembro de 1995, no Pacaembu, contra o Santos, no Campeonato Brasileiro. Foi o gol mais importante da minha carreira e também da história do Botafogo“, frisou.

Antes, tinha sido o goleador em 1994 e 1989, pelo Goiás. A temporada espetacular de Túlio em 1995 fez com que ele chegasse à seleção brasileira. Ele já havia disputado três amistosos, entre 1991 e 1994, e fez mais 12 partidas em 1995. O atacante, no entanto, nunca teve a oportunidade de jogar uma Copa do Mundo.

Futebol atual

Túlio ainda falou sobre o atual cenário do futebol brasileiro e disse que, no seu tempo, o futebol “era mais romântico“. “Hoje, a molecada com 18, 19 anos faz um gol e já acha que sabe tudo. ‘Ah, agora vou para a Europa, vou para a Seleção Brasileira, é o Instagram, vou postar, chuteirinha colorida…’ não é assim, gente. Tem que ralar, tem que treinar, ter humildade, para chegar ao nosso nível“, finalizou. A entrevista completa pode ser conferida acessando aqui.

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