Trabalhadores do comércio em Petrolina aprovam itens da campanha salarial e documento é protocolado no Sindilojas

por Carlos Britto // 01 de fevereiro de 2018 às 21:00

(Foto: Arquivo Blog do Carlos Britto)

A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina (Sintcope) já formalizou documento com os itens referentes à campanha salarial da categoria, os quais foram aprovados em assembleia geral extraordinária realizada pela entidade na última segunda-feira (29/01), na sede do Sintcope. Esse documento foi protocolado junto ao Sindicato do Comércio Varejista de Petrolina (Sindilojas), cuja cópia também foi enviada à Fecomercio e ao Sindicato do Comércio de Autopeças do Estado de Pernambuco (Sincopeças).

Durante a assembleia os comerciários aprovaram a proposta que será negociada com os patrões: um piso salarial de R$ 1.100 (o atual é R$ 1.024) e um reajuste de 8% para o trabalhador que recebe acima do piso da categoria.

Ainda foi aprovada a proposta de um piso salarial de R$ 1.402,75 para o motorista entregador (hoje é R$ 1.298,85). Os valores das diárias de viagem ficaram em R$ 70 (com pernoite) e R$ 50 (dia).

Além dos chamados ‘itens econômicos’, a assembleia aprovou a manutenção da realização das homologações no sindicato. “Entendemos e a categoria aprovou que a homologação no sindicato protege o trabalhador porque assegura a conferência de documentos e cálculo das verbas rescisórias. Tem trabalhador que nem sabe o que é uma rescisão, então nada mais justo que no momento em que ele vai ser desligado do trabalho receba a assistência devida”, disse a presidente do Sintcope, Dilma Gomes.

A expectativa é que a negociação aconteça de modo a chegar a um entendimento sem perdas para a classe trabalhadora até o dia da data-base da categoria que é 1º de março.

Assistência

Também ontem (31/01) foi realizada a assembleia que definiu os procedimentos para cobrança e desconto da contribuição sindical. Os trabalhadores aprovaram a cobrança da contribuição por entender que, sem uma dotação orçamentária, a entidade não tem como arcar com as despesas e convênios através dos quais presta assistência aos trabalhadores. “O sindicato não é a estrutura física do imóvel, mas a assistência que oferece, a exemplo da jurídica, convênios para atendimento médico e odontológico, e isso tem custo. Quem faz o sindicato são os trabalhadores”, ponderou Dilma. As informações são da assessoria do Sintcope.

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