Sindicato quer que novo superintendente do Incra seja escolhido por critério da meritocracia

por Carlos Britto // 22 de dezembro de 2015 às 14:00

ocupação incra petrolina

A recente ocupação de trabalhadores do Movimento Sem Terra (MST) ao prédio do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina, ocorrida nos dias 26 e 27 de novembro deste ano, tirou de vez a paciência do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA).

A entidade pressiona o atual ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e a atual presidente do Incra, Maria Lúcia Falcón, a regulamentar o decreto 3.135/1999, que valoriza o critério da meritocracia na escolha do superintendente regional do órgão na cidade. Para o SindPFA, “gestões descomprometidas e feitas por indicação política” têm gerado a insatisfação dos agricultores, que nos últimos três meses ocuparam a sede local do Incra três vezes. A última culminou justamente com a exoneração do último superintendente regional, Victor Hugo Melo, exonerado do cargo após seis anos.

A pedido do vice-presidente do Incra, o Sindicato sugeriu os nomes de dois peritos federais: Maurício Moisés e Sérgio Feitosa. Ambos já foram chefes de divisão e conhecem bem o funcionamento da casa. Além dos dois, a entidade também acata, se for o caso, o nome da superintendente interina, Joedna Gaspar, que também já foi chefe e é considerada “um bom quadro”. Falta, agora, apenas o Ministério da Reforma Agrária e o Incra nacional fazerem sua parte. (foto/arquivo Incra)

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