Senador FBC representa Parlamento brasileiro em Nova Iorque

por Carlos Britto // 15 de maio de 2017 às 18:34

Quem está em Nova Iorque (EUA) é o senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho (PSB). Ele representou o Parlamento brasileiro na 6ª edição do Seminário World Economy and Brazil, promovido pela Fundação Getúlio Vargas e Câmara de Comércio do Brasil. O evento é realizado na Harvard Business School Club, em Nova York. O fórum teve palestras do prefeito de São Paulo, João Dória Jr; do embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Sérgio Amaral; e do professor e ex-presidente do Banco Central, Carlos Geraldo Langoni. Para o senador, as palestras foram marcadas por um novo senso de otimismo com o Brasil.

FBC avalia que a economia do país dá seus primeiros sinais de recuperação, após a grave recessão vivida nos últimos anos. “O Brasil precisa voltar a crescer e a atrair investidores. Este momento nos Estados Unidos é importante para que possamos mostrar que estamos seguindo no rumo certo”, definiu. O senador pernambucano foi convidado a participar do evento pela direção da Fundação Getúlio Vargas, uma das mais importantes instituições de pesquisa do país.

À tarde, o senador irá conversar com a chefe do escritório de sustentabilidade da prefeitura de Nova York, Gwendolyn Litvak. Na pauta da reunião, os resultados do programa de Resiliência e Sustentabilidade implementados pelo governo municipal. Fernando Bezerra é membro titular da Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas e representou o Brasil durante as conferências mundiais do Clima (COP) realizadas Paris (2015) e Marrakech (2016).

Durante toda a semana o senador irá participar de reuniões e encontros com gestores públicos norte-americanos, para discutir soluções encontradas por eles para problemas como energia, sustentabilidade, abastecimento e logística. A agenda do senador socialista é a seguinte:

Terça-feira (16):

10h- Sede do Governo do Estado de Nova Jersey. Assuntos: Divisão de Aplicação de Aeronaves e Projeto de Aplicação em Diesel;

Quarta-feira (17):

14h – Sede da Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York. Assuntos: Pesquisa, Abastecimento e Energia.

Sexta-feira (19):

14h- Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. Assuntos: Divisão do Meio Ambiente e Energia.

Senador FBC representa Parlamento brasileiro em Nova Iorque

  1. Cidadão consciente disse:

    Do que adianta esse prestígio todo se esse senador é a favor da reforma trabalhista e da previdência, isto é, contra o trabalhador?

    1. Cego às avessas disse:

      Caro cidadão consciente, se você soubesse o quanto essa leis trabalhistas e esse sistema previdenciário são ruins para o trabalhador, você estaria pedindo o fim delas. Porém é a única coisa com que eu concordo com FBC.
      Como sei que você é uma pessoa que gosta de ser “consciente”, sugiro os artigos abaixo para que você se mantenha informado.

      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2586
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2589

      1. Cidadão consciente disse:

        Até entendo que a reforma trabalhista ajude mais o empreendedor em detrimento do trabalhador. Todo empresário defenderá essa reforma. Porém, a reforma previdenciária prejudicará a todos, trabalhadores e empresários, visto que trabalharão até morrer. Pois, quem nesse país consegue se manter empregado por 49 anos seguidos? Ou empreender com sucesso por 49 anos seguidos? Essa reforma só veio beneficiar os grandes empresários e banqueiros, que devem milhões à previdência e não vão pagar.

        1. Cego às avessas disse:

          Pela sua resposta você não leu os artigos. Desculpe mas não podemos criminalizar quem produz empregos e renda nesse país, que há empresários ruins isso é inegável, mas num mercado livre estes seriam eliminados pelos consumidores conscientes, pois não há arma mais mortal contra maus empresários do que um consumidor insatisfeito. A matemática é muito simples: o custo de um empregado pela CLT chega a ser 2 vezes maior que o seu salário. Sabe onde esse custo vai parar? No preço final do feijão que você come, ou da mensalidade da escola dos seus filhos, tornando-os mais caros. A maioria das pessoas por diversas razões são sensíveis a preço, ou seja, se um produto torna-se mais caro, as pessoas irão comprar menos. Se as pessoas compram menos, as empresas não tem outra escolha senão reduzir seus investimentos e custos para baratear os preços dos produtos, e adivinha onde elas vão cortar? Na maior fonte de custos que são as despesas trabalhistas, demitindo funcionários. A mudança na CLT não só irá reduzir estas despesas trabalhistas, como irá proporcionar ao trabalhador a liberdade de negociar seu contrato de trabalho com o seu patrão.

        2. Cego às avessas disse:

          Sobre a previdência, este sistema atual de modalidade pública e baseada no cálculo demográfico é prejudicial para o trabalhador, pois não se trata de um sistema de capitalização onde você terá retorno financeiro sobre o dinheiro aplicado, como na poupança por exemplo. Você tem parte da sua renda retirada pelo governo para pagar a aposentadoria de quem está aposentado hoje. No futuro, serão seus filhos e netos que irão pagar a sua aposentadoria, cujo valor da renda e o tempo de aposentadoria serão definidos por um político lá em Brasília. Não há ganhos nisso, somente perdas. Você não tem liberdade para decidir sobre sua aposentadoria e sua renda neste sistema atual, são os políticos que decidem. Se não existisse uma previdência social, você poderia optar pela previdência privada (ou outro sistema de capitalização), onde você terá total controle sobre seus investimentos, decidindo por vontade própria quando deverá se aposentar e qual renda deve ter, algo impossível no sistema atual. Some a isso os graves problemas de ineficiência crônica e as ingerências do governo, e esse cálculo demográfico que está fadado à ruptura por motivos óbvios, que tornam a previdência ainda mais danosa para o trabalhador. Reformar a previdência é enxugar gelo, tem é que extinguir mesmo. Pense nisso.

  2. Maria disse:

    As reformas trabalhista e previdenciária são necessárias e importantes. Por serem necessárias deveriam ser estudadas e discutidas por toda a sociedade onde se possa definir o sacrifício dos empregados, dos empresários, do governo. Sim, cada agente público e privado tem que ceder. Agora, como está sendo feita, onde só o empregado é sacrificado enquanto o governo, os políticos, o judiciário continuam com todas as benesses não é justo. Veja que o governo anda perdoando dívidas de grandes empresas, de grandes produtores rurais que não traz nenhum benefício para a Nação. Se tem condições de fazer esse tipo de perdão, então para quê essas reformas? Dinheiro é o que não falta nesse País, o que falta é caráter dos agentes públicos e privados que metem a mão no dinheiro da Nação sem nenhum pudor.

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