Senado e Câmara retomam votações para esvaziar plebiscito de Dilma

por Carlos Britto // 08 de julho de 2013 às 15:33

Diante do declarado fracasso do plebiscito, esta semana o Congresso retoma a iniciativa de retirar da gaveta projetos que tratam das mudanças nas regras políticas propostas por Dilma Rousseff. O objetivo é esvaziar a iniciativa da petista, votando uma reforma paralela.

Ao se anteciparem à consulta popular, parlamentares garantem que a reforma será conduzida de forma a não tocar em pontos vitais, aqueles que podem prejudicá-los e ainda tiram o mérito da aprovação de uma proposta das mãos de Dilma. Temas polêmicos como o fim das coligações e voto distrital não devem entrar na lista de prioridade.

A reforma tocada pelo Congresso deve analisar itens classificados como “perfumaria” pelos próprios, como o voto secreto para a cassação de mandatos e o fim da suplência no Senado. Na pauta do Senado, já há requerimento de urgência, a ser lido no plenário, pedindo a aceleração da tramitação do projeto que proíbe cônjuge ou parente de serem suplentes de senadores.

A PEC 37/2011 está na pauta da próxima terça-feira e também corta um dos dois suplentes que atualmente são eleitos na carona do senador titular. Outro tema que os senadores estão tratando como reforma política é o fim do foro privilegiado, tratado na PEC 10/2013, pautado também para a terça-feira da próxima semana (16). (De Agência)

Senado e Câmara retomam votações para esvaziar plebiscito de Dilma

  1. Pe. Antonio disse:

    As manifestações populares devem focar mais o Congresso, pois parece que os deputados e senadores estão subestimando a inteligência dos brasileiros. O que se espera há muito tempo é uma reforma política seria, consistente, que seja capaz e dar mais seriedade na ação do Congresso. Como se percebe, a reforma não foi feita por falta de compromisso e seriedade de nossos legisladores. A presidente está correta. Ela acordou e começou a agir.

  2. pedro galesi disse:

    Quando a representação desse Congresso é questionada aparecem logo “deputados” falando em democracia e legitimidade. Um dia o povo cansará, se já não tiver na iminência, e haverá invasão permanente do Congresso Nacional. POR UMA DEMOCRACIA DE FATO E CONVOCAÇÃO DE UMA CONSTITUINTE.

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