Sem previsão de acordo, greve dos bancários continua

por Carlos Britto // 01 de outubro de 2016 às 13:30

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A greve nacional dos bancários completou 25 dias, nesta sexta-feira (30/09), sem previsão de nova reunião de negociação com os representantes dos bancos. Em todo o país, 13.358 agências tiveram suas atividades paralisadas, o que corresponde 57% do total, além de 34 centros administrativos. A paralisação deste ano já é considerada uma das greves mais longas da história da categoria.

Na última quarta-feira (28/09), os bancários recusaram proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Em nota, a entidade patronal disse que ofereceu reajuste de 7% nos salários e benefícios, abono de R$ 3,5 mil e propôs que a negociação de 2016 tenha duração de dois anos, com garantia de reajuste da inflação e ganho real de 0,5% em 2017.

A oferta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores, que reivindicam reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; piso salarial de R$ 3.940,24; melhores condições de trabalho e fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, entre outras demandas.

Contraf

Desde agosto de 2015, segundo os sindicatos da categoria, os bancários acumulam redução salarial de 9,62%. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf), Roberto von der Osten, a greve seguirá forte. “Estamos lutando por dignidade e respeito”, disse o sindicalista. (fonte: Diário de PE/foto arquivo Blog)

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