Secretária e gerente da Compesa em Petrolina voltam a divergir sobre responsabilidade no saneamento da bacia do Dom Avelar

por Carlos Britto // 30 de agosto de 2016 às 16:38

esgoto dom avelarA troca de acusações entre Prefeitura de Petrolina e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) acerca da responsabilidade pelo esgotamento sanitário da bacia do Bairro Dom Avelar, na zona norte da cidade, parece muito longe do fim. Mais um capítulo dessa controvérsia foi visto na manhã de hoje (30), na Casa Plínio Amorim, quando o assunto foi levado a debate por meio de um requerimento do vereador governista Paraíba (PMDB).

Antes de compor a mesa, a secretária municipal de Infraestrutura, Tatyanne Lima, informou à imprensa que o trabalho que cabia à administração está concluído desde fevereiro deste ano. A partir daí, a obra foi entregue à Compesa.

A Companhia, no entanto, viu imperfeições na obra e fez um relatório do que encontrou de pendências. As duas partes, agora, deverão fazer uma análise do parecer para definir de quem é a competência pela bacia do Dom Avelar. Mas Tatyanne assegura que tudo foi finalizado de acordo com o que foi exigido. “Concluímos a obra e entregamos à Compesa”, frisou.

Mas o gerente regional da Compesa, João Raphael, deixou claro que, de concluída, a obra só tem o nome. Segundo ele, há problemas estruturais sérios como ruas sem coletores, rede obstruída e Poços de Visitas (PVs) que jogam o esgoto para canais fluviais. Ele garante que para recuperar o sistema seriam necessários nada menos que R$ 12 milhões, além de mais R$ 20 milhões para fazer a extensão das tubulações. “É só dar uma volta no Dom Avelar e no Antonio Cassimiro para ver que o sistema não está pronto”, disse Raphael.

Briga política”

O gestor da Compesa disse ainda que a empresa quer investir na obra, mas “com segurança” para ter o retorno de volta. E foi categórico ao afirmar que a “queda de braço jurídica e política” em torno dos serviços de água e esgoto da cidade “está prejudicando a população”.

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