Ronaldo Cancão sobre medida cautelar que impediu leilão de imóveis: “População precisa saber para onde dinheiro está indo”

por Carlos Britto // 10 de junho de 2013 às 12:06

Cancão1“Estou é cuidando do patrimônio público. Esse é o meu papel”. As palavras são do vereador e líder da bancada oposicionista na Casa Plínio Amorim, Ronaldo Cancão (PSL), ao rebater as críticas que vem sofrendo de integrantes do Governo Lóssio por ter entrado com uma medida cautelar na justiça, no final do ano passado, barrando um novo leilão de imóveis do município.

Segundo Cancão, o Executivo teria alterado o artigo 83 da Lei Orgânica Municipal, para vender os imóveis por meio de leilão. “Isso é crime”, afirmou o líder de oposição.

O vereador explicou ainda que não há uma conta específica, muito menos uma lei, pela qual a população e a Câmara de Vereadores possam fiscalizar para onde esse dinheiro está indo.

Somente nesta gestão (de Lóssio), foram vendidos 27 imóveis. Petrolina vai continuar crescendo, precisando construir escolas, creches. Mas o prefeito dilapidou tudo. Não há mais patrimônio público”, alfinetou.

Como exemplo, Cancão lembrou o prédio do antigo Colégio Motiva, no bairro Caminho do Sol, onde funcionava a Secretaria de Educação e que era um dos imóveis a serem leiloados. “O prédio tem quase 1,2 mil metros quadrados, mas a prefeitura preferiu alugar um outro prédio, pertencente à Unimed, pagando R$ 15 mil por mês por um espaço que mal abriga os funcionários. Isso é justo? Não é”, afirmou. À época que tomou a decisão de transferir a Secretaria, o prefeito Júlio Lóssio alegou que o prédio estava com sua infraestrutura comprometida.

Ronaldo Cancão sobre medida cautelar que impediu leilão de imóveis: “População precisa saber para onde dinheiro está indo”

  1. José Alberto disse:

    Srs vereadores o povo tem que saber pra onde foi o dinheiro e pra onde esta indo? O São João do ano passado? e o deste ano, qiue já nasce viciado … Tem muita coisa a ser mostrada a população??????

  2. CUCA BELUDO disse:

    ““Estou é cuidando do patrimônio público. Esse é o meu papel” (…) “As palavras são do vereador e líder da bancada oposicionista na Casa Plínio Amorim, Ronaldo Cancão (PSL)(…)”

    Belíssima frase. Então, para vossa excelência, o patrimônio público vale mais que uma vida perdida pela falta de iluminação no famoso CORREDOR DA MORTE, ou Av Cardoso de Sá. Nobre parlamentar, o problema não é como a situação deveria ser, mas sim como ela é! Pessoas estao morrendo, e se acidentando diariamente nesta avenida, sem nenhuma ação concreta do legislativo. Pense bem, se tornar uma pedra no sapato do executivo NAO AJUDA A POPULAÇÃO, que sofre e morre todos os dias nessa avenida. Legislar, é muito mais nobre que isso…

    Vamos propor ideias, projetos, e nao atrapalhar os projetos do executivo.

    Só lembrando, Dinheiro nao cai do céu!

    1. PAULO disse:

      O dinheiro só cai do CÉU para o SÃO JOÃO.
      PARA QUE DILAPIDAR O PATRIMÔNIO DA CIDADE???
      Parece que vc não RACIOCINA em cara. Essa tua cabeça serve mesmo para o quê?
      Apenas o CACHE da tal dupla JORGE E MATHEUS seria suficiente para executar a OBRA em questão.

      Quanto mais ANALFABETA uma população, maior será a felicidade dos políticos. E petrolina, apesar dos destaques nas mídias BRASIL afora, não passa de um CURRAL ELEITORAL de POLÍTICOS OPORTUNISTAS.

  3. Pe. Antonio disse:

    O vereador está fazendo o seu papel de fiscalizar as ações do poder executivo. Esse é uma tarefa essencial do vereador, pois ele representa o povo. Não sei por que aqui em Petrolina se critica o vereador quando ele desempenha seu papel de acompanhar e fiscalizar as ações do executivo. Se os vereadores fossem para dizer sim a tudo o que o executivo quer fazer não precisaria de câmara de vereadores. Em se tratando da venda de imóveis públicos como já define o termo, o imóvel é público, pertence ao povo e não ao gestor municipal. Independente de questões partidárias, vender os imóveis da cidade é uma ação que deveria ser questionada mesma; há realmente necessidade da venda de patrimônio público? Em se tratando de áreas de terreno sem construção jamais deveriam ser vendidas, pois são espaços que poderiam ser utilizados em projetos do executivo pelas futuras gestões já que a atual não tem projeto diferente de vender esses espaços. Petrolina já não tinha esses espaços, agora acabou de vez. Se a iniciativa privada tem interesses e projetos para os bens públicos postos à venda é porque é um bom negócio. Então por que e para que esse interesse todo que o poder executivo tem de levar adiante a venda de nosso patrimônio?

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