Raul Jungmann assegura PPS na majoritária em Petrolina para 2016: “É hora de crescermos”

por Carlos Britto // 29 de dezembro de 2015 às 11:59

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A baixa do PPS em Petrolina, após a saída do empresário Vilmar Cappellaro, não mudará o foco da legenda para as eleições de 2016. Na cidade o partido terá projeto majoritário para disputar a prefeitura. Quem garante isso é o deputado e presidente do PPS em Pernambuco, deputado federal Raul Jungmann.

Em mais uma visita a Petrolina, o líder pós-socialista disse ontem (28) a este Blog que a estratégia é fortalecer o partido. Os principais nomes colocados pelo partido como possíveis prefeituráveis são o ex-comandante da Polícia Militar (PM), Carlos Pereira, e o advogado Kempler Reis.

Para Jungmann, os dois representam aquilo que o partido espera vir de cobranças do eleitorado no ano que vem: a primeira na área da saúde, a outra na segurança pública. Esta última tem em Carlos Pereira a experiência necessária para viabilizar parcerias com vistas a diminuir os números da criminalidade. Já Kempler, segundo o deputado, tem o perfil que o partido quer. “ele tem uma forte relação no combate à corrupção, ajudou a construir leis como a Ficha Limpa, concorreu recentemente ao Conselho Federal da OAB e tem uma trajetória, uma história de movimentos de rua e é um profissional reconhecido”, analisou.

Na chapa proporcional, a meta do PPS também é ousada para Petrolina. “Queremos fazer de dois a três vereadores”, revelou Jungmann, acrescentando que no estado o partido terá mais de 25 pré-candidatos a prefeito e mais de 600 a vereador. “Vamos crescer, e muito, nas próximas eleições. No Brasil inteiro é chegada a hora de os eleitores reconhecerem que o nosso partido joga ao lado da democracia e não tem nenhuma mácula nem ninguém envolvido nessas roubalheiras”, ressaltou Jungmann, referindo-se aos escândalos do país.

Alianças

Perguntado se o PPS aceitaria compor alguma aliança em Petrolina para 2016, Jungmann deixou claro que a orientação nacional da legenda são os projetos majoritários. “A gente reconhece que este é o momento da oposição crescer. Então, temos de lançar candidaturas majoritárias e Petrolina é estratégica, não só para Pernambuco ou a região, mas para o país”, avaliou. No entanto, ele jogou essa possibilidade para o diretório municipal, presidido atualmente por Kempler.

Aliado do governador Paulo Câmara (PSB), Jungmann disse que ouviria o socialista sobre a hipótese de apoio ao partido na cidade. Mas frisou que quando o PPS decidiu subir no palanque de Câmara, em 2014, não houve nenhuma exigência ou pacto nesse sentido. “Claro que temos responsabilidade nessa aliança (estadual) e o governador tem todo o direito de colocar essa preocupação, já que ele cuida do conjunto da aliança. Mas o PPS pagou a conta de ser oposição, de estar contra tudo o que está aí, e esse é o momento de crescermos”, pontuou.

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