Quase 36% dos casos suspeitos de microcefalia foram descartados em Pernambuco

por Carlos Britto // 14 de abril de 2016 às 11:31

bebês itapetim microcefaliaO Estado de Pernambuco descartou, entre o universo de 1.849 bebês com suspeita de microcefalia registrados desde agosto de 2015, 664 casos que foram notificados para a malformação congênita, o que representa 35,91% de casos descartados no universo de bebês com suspeita. São bebês que não precisam mais seguir o protocolo de investigação de microcefalia e nem são mais acompanhados pela rede de atendimento destinada à malformação. Mas as crianças continuam com as consultas de puericultura na rede de atenção básica à saúde. Ou seja, permanecem a ser avaliadas de forma periódica por pediatras de acordo com a idade.

Além disso, 312 bebês tiveram o diagnóstico de microcefalia confirmado em todo o Estado. Os dados são do boletim divulgado na manhã desta quarta-feira (13), pela Secretaria Estadual de Saúde, com base em dados até 9 de abril.

O balanço ainda mostra que, em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (unidade da Fiocruz Pernambuco) e o Instituto Evandro Chagas, no Pará, confirmaram 146 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 69 casos deram negativos e três inconclusivos, totalizando 218 testes realizados.

Também foram registrados 25 casos de bebês natimortos e 24 que vieram a óbito logo após o nascimento. Destaca-se que nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte.

Brasil

Já no Brasil, também até 9 de abril, o número de casos confirmados de microcefalia chegou a 1.113, segundo boletim divulgado na terça-feira (12) pelo Ministério da Saúde. Na semana anterior, com dados até 2 de abril, eram 1.046 registros, o que representa um aumento de 6,4%. Até agora, o Brasil notificou 7.015 casos suspeitos da malformação: 2.066 foram descartados e 3.836 estão em investigação. Do total de casos confirmados de microcefalia, 189 tiveram teste laboratorial positivo para o vírus zika.

O balanço nacional ainda mostra que foram registrados 235 óbitos por suspeita de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gravidez. Entre estas mortes, 50 foram confirmadas para a malformação. (fonte: JC)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários