Projeto que define funções de motorista e cobrador em Petrolina rende controvérsia entre Geraldo da Acerola e Ronaldo Cancão

por Carlos Britto // 28 de outubro de 2016 às 11:39

(Foto: Arquivo Reprodução)

geraldo acerolaronaldo cancãoAutor de um projeto de lei na Casa Plínio Amorim que obriga as empresas de ônibus de Petrolina a manter funções distintas de motorista e cobrador, o vereador Geraldo da Acerola (PT) deixou transparecer o aborrecimento com seu colega de Legislativo, Ronaldo Cancão (PTB).

Cancão foi o autor do requerimento sobre a audiência pública que debateu o assunto, antes do projeto ser colocado em votação. A audiência aconteceu no mês passado, mas até o momento o parecer da assessoria jurídica da Casa ainda não foi dado, o que atrasa ainda mais a análise do projeto no plenário.

Alegando estar sendo pressionado por muitos comunitários sobre a data de votação do projeto, Geraldo da Acerola atribuiu a Cancão a demora quanto à emissão do parecer. Ele disse que fará um protocolo junto à secretaria da Casa, para que esse parecer seja dado em 12 horas. “A comunidade está cobrando. Vamos dar uma resposta aos usuários de ônibus”, desabafou.

Mas o ex-líder da bancada de oposição se eximiu da responsabilidade. Ele disse já ter solicitado do setor jurídico o relatório da audiência, mas ainda não recebeu o documento. “Parece até que tenho culpa pelo projeto do vereador Geraldo da Acerola ainda não ter entrado em pauta. Eu não sou advogado. A Casa paga um advogado. Então, não adianta me colocar contra a sociedade”, rebateu. Cancão assegurou que no dia seguinte à audiência, encaminhou toda a documentação ao jurídico. “Eu disse a Vossa Excelência que na hora em que recebesse o relatório, eu faria um ofício encaminhando às comissões para colocar o projeto em pauta, mas infelizmente não foi concluído”, justificou-se. Cancão aproveitou para pedir a Osório que acione o advogado no sentido de agilizar a entrega do relatório. “Eu já fiz a minha parte, agora compete à Mesa Diretora”, completou.

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