Após ler um post do Blog publicado na manhã de hoje (28), referente ao alerta feito pelo deputado estadual Odacy Amorim acerca do problema da água salobra, que pode voltar a incomodar os petrolinenses com a chegada das chuvas, o professor André Luiz Queiroz de Andrade decidiu emitir sua opinião sobre o assunto.
Segundo André Luiz, que é ex-vice presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) e conselheiro do ConCidades de Petrolina e de Pernambuco, um projeto de revitalização do Riacho Vitória (onde a água é captada para o tratamento, antes de ser utilizada pela população) e de outros rios urbanos da cidade seria a medida mais adequada.
Confiram:
O Riacho da Vitória é um dos rios urbanos de Petrolina, os quais hoje são utilizados pela Codevasf e pela Compesa como leitos para despejos e trajeto dos sais coletados das áreas irrigadas e dos esgotos domésticos. Por que o deputado não abraça um projeto de revitalização dos rios urbanos de Petrolina? a cidade e suas populações iriam agradecer.
Para tanto, a Codevasf e a Compesa precisariam parar de utilizar estes leitos. A prefeitura teria que reflorestá-los e, em algumas partes, promover o barramento das águas para possibilitar que fiquem perenes.
André Luiz Queiróz de Andrade/Professor Universitário, Ex-Vice Presidente do Condema e Conselheiro do ConCidades de Petrolina e de Pernambuco
A Compesa fatura mais de 100 milhões de reais por ano em Petrolina, portanto, essa empresa tem que se virar para nos fornecer água potável de qualidade. Como diz o ditado popular: “dê seus pulos”!!! Mas também a Codevasf fatura alto com os projetos agrícolas e tem que dar retorno à cidade na questão ambiental! Tem que impedir a contaminação dos Riachos Vitória e das Porteiras por agrotóxicos.
O Rio: É uma corrente natural de água que flui continuamente. Possui um caudal considerável e desemboca no mar, num lago ou até em um outro rio.
Riacho:É uma porção de água cercada por terra. Diferente do que muitos pensam.
Portanto não existem rios urbanos.
Prezado Sr. Antônio D’Ávila,
Sugiro que aproprie-se de conceitos e concepções mais técnicas, ou até mesmo as do velho, mas atual Dicionário Aurélio, em vez de confiar suas afirmações e conclusões tão somente à sítios eletrônicos que nem sempre são fidedignos.
Hoje, conceitua-se chamar de rios urbanos, até mesmo pela comunidade científicas, àqueles que possuem nascente e foz num mesmo município e os que possuem maior parte de sua extensão dentro de áreas urbanas. Todavia, a questão aqui, não é conceitual. O problema é ambiental, e, a meu ver, muito sério. Pois, a captação das águas consumidas pelas populações de Petrolina é localizada justamente próximo a foz desse Riacho, ou seja, provavelmente, além dos sais, também estamos consumindo resíduos de agroquímicos junto com a água que bebemos. Contudo, Se prefere dá este problema um tratamento apenas semântico, só posso lamentar.