Preso em Salvador universitário envolvido na morte de médico juazeirense

por Carlos Britto // 14 de janeiro de 2014 às 07:10

marcio espinolaA 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) anunciou, nesta segunda-feira (13), a prisão de um estudante de Educação Física que esteve envolvido na morte do médico Márcio Espínola, em fevereiro de 2013, no carnaval de Salvador.

De acordo com a polícia, o universitário é usuário de drogas e costumava comprar entorpecentes com a quadrilha, presa em 27 de dezembro de 2013. O grupo foi preso durante operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizada na localidade do Alto da Sereia, em Ondina.

O estudante foi preso na manhã de quarta-feira (8), por investigadores do Grupo de Apreensão e Captura (GRAC), na residência do pai, em Stella Maris, encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e depois levado para a penitenciária Lemos Brito, no bairro da Mata Escura.

A polícia ainda informa que o universitário participou da agressão ao médico. Em nota, a polícia explica que o universitário teria dado um soco na vítima, que caiu desacordado e continuou sendo agredido por outros integrantes da quadrilha.

O caso

O médico foi agredido no momento em que buscava um táxi, no bairro do Rio Vermelho, após se divertir no carnaval de Salvador. O caso aconteceu no sábado (9) de fevereiro. O pai da vítima, Rivadávio Espínola, contou na ocasião que seu filho passou por uma cirurgia para drenar sangue na cabeça. Parentes contaram que o médico teve um cordão de ouro roubado e reagiu à ação, sendo agredido com um murro.

Após a agressão, segundo parentes, ele caiu no chão, bateu a cabeça e levou chutes por parte dos suspeitos. A vítima foi levada, primeiro, para o Hospital Geral do Estado (HGE) e, em seguida, transferida para o Santa Izabel.

Na noite de domingo (17), o médico Márcio Espínola teve uma parada cardíaca e morreu na unidade hospitalar. O enterro foi realizado no dia 18 de fevereiro em Juazeiro, norte da Bahia. Em depoimento à polícia, um dos suspeitos de participação no crime chegou a dizer que a corrente roubada “era tão fina que não a venderia nem por R$ 100”. (Fonte: G1-BA/foto: Arquivo pessoal)

Preso em Salvador universitário envolvido na morte de médico juazeirense

  1. Observadora disse:

    Enquanto o código penal não for revisado e, atualizado com penas mais duras, vidas serão tiradas por quem nada tem a perder.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários