Presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários de PE sentencia sobre corte de verbas: “É decretar o fim da PRF”

por Carlos Britto // 06 de julho de 2017 às 08:00

Delegacia da PRF em Petrolina. (Foto: Divulgação)

O corte de 43% no orçamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também irá afetar os serviços em Pernambuco. Na noite da última terça-feira (5), o órgão anunciou a suspensão de várias atividades por falta de verba.

De acordo com a PRF, estão suspensos, a partir do dia 6 de julho, os serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais, atividades aéreas (policiamento e resgate aéreo), além da redução imediata dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento e desativamento de unidades operacionais.

Segundo Frederico França, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Pernambuco (SINPRF-PE), o órgão possui apenas 10% dos recursos para encerrar o ano. “Se isso se mantiver para o ano que vem, é decretar o fim da PRF“, pontuou.

Em Pernambuco, a orientação para os policiais rodoviários é ficar baseado nos postos, com utilização regrada dos automóveis e saídas pontuais apenas para atender acidentes. “Não tem dinheiro para colocar combustível, nem fazer a manutenção das viaturas”, explica.

Policiamento aéreo

Além do desativamento de unidades operacionais, a suspensão imediata de resgates e policiamento aéreo e a redução de patrulhamento terrestres, a PRF vai, a partir desta quinta-feira, suspender também os serviços de escolta em rodovias federais. O serviço é prestado, entre outros, a veículos com cargas superdimensionadas. O horário de funcionamento das unidades administrativas será alterado, com prioridade de atendimento ao público das 9h às 13h. As superintendências regionais divulgarão novos horários de funcionamento.

As medidas foram tomadas devido ao contingenciamento estabelecido no Decreto 9.018/2017, que dispõe sobre a programação financeira e orçamentária do Poder Executivo para este ano. O contingenciamento, de acordo com a PRF, resultou em limitação para aquisição de combustível e pagamentos de manutenção e diárias.

Segundo nota divulgada pelo órgão, as medidas foram relacionadas de modo que impactem o mínimo possível as atividades. A PRF vai priorizar o atendimento de acidentes com vítimas, auxílios que sejam de competência exclusiva da PRF e enfrentamento a ilícitos.

Na semana passada, também devido ao contingenciamento orçamentário, a Polícia Federal suspendeu a emissão de novos passaportes. A medida vale para quem tentou fazer a solicitação depois das 22h do dia 27. De acordo com a PF, o setor atingiu o limite de gastos previstos na Lei Orçamentária da União. (Fonte: Diário de PE)

 

 

 

Presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários de PE sentencia sobre corte de verbas: “É decretar o fim da PRF”

  1. Sempre A|tento disse:

    É isto que os políticos querem ,acabar com todos que se metem com eles,pra deixar eles por conta do cão.

  2. Marcios disse:

    Reduzir custos onde é improdutivo no nosso País, como câmaras de vereadores, Assembleias legislativas, congresso em geral, eles não querem, mas naquilo que traz segurança, saúde e educação eles cortam em primeiro momento. Gente, mais uma vez, vamos dar a resposta para essa classe de político do nosso País e não vamos reeleger nenhum destes. Depende de nós mudar ao menos um pouco.

  3. rui2 disse:

    entrega esses serviços as cidades cada um cuida do seu limite . sou a favor em acabar com P.R.F eles são muito prepotentes e arrogantes vive a multar se escondendo para pegar o motorista no erro e não em evitar o erro . nunca fui abordado de maneira educado e sim sempre com prepotência.

    1. Ryan disse:

      é meu amigo, por conta desse erro você pode tirar a vida de um pai de familia que está seguindo corretamente. E eles fica escondido para que na proxima vez você pene duas vezes antes de fazer denovo

  4. Cego às avessas disse:

    Mas também um PRF ganha salário de 7.000 iniciais, mais uma porrada de benefícios! É zombar da cara do contribuinte que se mata de trabalhar para ver metade da sua renda ir parar nas mãos de políticos e serviços públicos caros e ineficientes, que muitas vezes sequer utilizam.

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