Presidente da Cubape afirma que reajuste de tarifa de ônibus em Petrolina não está ligado a projeto de Geraldo da Acerola

por Carlos Britto // 19 de dezembro de 2016 às 12:33

pedro caldasApós a informação divulgada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco (Setranvasf) de que a passagem de ônibus em Petrolina poderá passar dos R$ 4,00, caso o prefeito Julio Lossio sancione o projeto de lei, de autoria do vereador Geraldo da Acerola, obrigando a permanência da figura do cobrador, o presidente da Central Única de Bairros de Petrolina (Cubape), Pedro Caldas, decidiu se pronunciar. Ele contesta que uma coisa esteja ligada a outra, até porque já houve reajustes na passagem de ônibus na cidade, ainda com a presença dos cobradores.

Pedro Caldas justificou ainda que qualquer reajuste de tarifa tem de passar pelo Conselho Municipal de Transporte Coletivo e disse esperar que a futura gestão de Miguel Coelho abra esse debate junto aos petrolinenses, que passa pela licitação para novas empresas.

Confiram:

A Cubape estranha a nota do Setranvasf quando afirma que a passagem de ônibus em Petrolina poderá ultrapassar a margem dos R$ 4,00. Quero refrescar a memória do Setranvasf de que quem administra o transporte público de Petrolina é a Prefeitura Municipal, através da AMMPLA. E que para decidir qualquer reajuste da tarifa, será preciso convocar o Conselho Municipal de Transporte Coletivo para abrir a Planilha de Custo de forma transparente e esperar a sanção do Executivo.

Segundo, que o fato da aprovação do Projeto de Lei que proíbe a dupla função do motorista não é condição para um reajuste, já que nos últimos reajustes a figura do cobrador já existia e a tarifa não chegou a esse valor defendido pelo órgão. A Cubape espera que a nova Gestão Municipal convoque a sociedade para uma ampla discussão em decorrência da licitação para novas empresas do transporte coletivo da cidade.

Caruaru tem o mesmo perfil de Petrolina em quantidade populacional. Lá, eles têm três empresas de ônibus e a passagem custa R$ 2,60. Aqui o prefeito Júlio Lossio criou um Fundo Municipal de Mobilidade, composto por 1% do faturamento das empresas, e ninguém tem conhecimento da regulamentação da Lei (Projeto de Lei n° 023/13).

A Prefeitura deu isenção do ISS até dezembro de 2015, e o Projeto alterando para Dezembro de 2016 foi encaminhado para à Câmara e não foi colocado em pauta de votação.

Então, como falar em aumento de passagens se as empresas têm recebido tantas benesses? Esperamos a convocação do Conselho Municipal de Transporte, urgente, para debater essa situação e tranquilizar os usuários do transporte coletivo que não haverá reajuste da tarifa.

Pedro Caldas/ Presidente da Cubape            

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