Polícia prende dois suspeitos de explodir Banco do Brasil de Ipubi

por Carlos Britto // 30 de março de 2017 às 07:20

A Polícia Militar prendeu dois suspeitos de participar, na madrugada de ontem (28), da explosão da agência do Banco do Brasil em Ipubi (PE), no Sertão do Araripe. A informação foi divulgada esta manhã pelo chefe da Polícia Civil, Joselito Kerhle do Amaral, durante entrevista coletiva concedida no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

Na ocasião, o delegado fez um balanço da atuação da Força Tarefa criada para coibir esse tipo de crime em Pernambuco. Segundo ele, houve uma queda de 33% no número de crimes consumados e de 40% das tentativas registradas no mês de fevereiro em relação a janeiro deste ano. “Realizamos prisões de suspeitos mesmo antes de concluírem os delitos. É o resultado do empenho das sete forças tarefas, três delas instaladas na capital e Região Metropolitana do Recife, mais duas no Agreste e duas no Sertão e da parceria com a Polícia Militar“, acrescentou.

Por volta das 2 h da madrugada de quarta-feira, cerca de 10 homens invadiram o Banco do Brasil de Ipubi e iniciaram a investida. Vários tiros de armas de grosso calibre também foram disparados durante a ação. Os moradores acordaram ao som de, pelo menos, cinco explosões e rajadas de tiros. De acordo com testemunhas, a quadrilha fugiu em carros e motos, direção ao estado do Ceará, levando uma quantia não informada em dinheiro.

Pela manhã, foi possível ver espalhados próximos à agência, restos de explosivos e cápsulas das munições. Policiais civis e militares de Ipubi, Araripina e Ouricuri, todas do Sertão do estado foram acionados para a ocorrência e realizam diligências para tentar prender os suspeitos. Moradores do município denunciam que, após a fuga dos bandidos, populares teriam entrado na agência, praticamente destruída, para tentar recolher cédulas que ficaram em meio aos destroços. Ainda segundo as testemunhas, acredita-se que a quadrilha tenha explodido o cofre e não os caixas eletrônicos, uma vez que as notas não estariam manchadas de tinta. (Com informações do Diário de PE)

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