Polícia Civil investiga acidente em creche que deixou criança debilitada em Juazeiro

por Carlos Britto // 16 de outubro de 2018 às 11:57

Foto: TV São Francisco/reprodução

Em agosto deste ano iniciou o drama do pequeno Lucas Santos, de um ano e três meses, após acidente na creche Cambalhota, localizada no Bairro Jardim Vitória, Juazeiro. A família acusa a direção de negligência e a Polícia Civil (PC) investiga o caso. Segundo informações da direção da creche, Lucas descansava com outros cinco bebês quando a monitora e a diretora da creche saíram do quarto para autorizar o horário do lanche. A criança teria acordado e pulado do berço, ficando com a cabeça presa entre os dois berços.

Lucas foi levado às pressas para o Hospital da Criança, em Juazeiro, onde recebeu os primeiros atendimentos. No mesmo dia, foi encaminhado para uma unidade médica de Salvador, através da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea.

Eu pensei que ele tinha uma febre, nunca que passou pela minha cabeça que tinha acontecido isso com meu filho. Quando eu cheguei lá, me deparei com ele cheio de aparelhos, praticamente sem vida”, disse Luana Santos, mãe do bebê, ao ser informada que o filho estava no hospital.

Após 45 dias de internação, Lucas foi diagnosticado com uma hipóxia, falta de oxigênio no cérebro por um tempo entre 12 e 20 minutos, comprometendo os sistemas nervoso e central. As sequelas do acidente levaram a equipe médica a questionar a versão apresentada pela dona da creche.

Perícia

A polícia fez uma perícia no local e seis pessoas prestaram depoimento. Para o delegado que investiga o caso, Reginaldo Cabral o depoimento de uma funcionária, que está foragida, é crucial para o desdobramento das investigações.

A Polícia Civil está empreendendo diligências no sentido de localizar a Naiara, que será ouvida para apresentar sua versão para o acidente, até porque precisamos reunir todas as provas e fazer o enquadramento dela na dinâmica do acidente”, explicou.

Enquanto isso, a família de Lucas afirma que a creche não deu assistência para o bebê. Os custos com medicamentos, exames e consultas são muito altos, a mãe do menino não pode trabalhar e mora de favor na casa de uma prima do pai do garoto. Entretanto a direção da creche nega as acusações. Com informações da TV São Francisco.

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