PMDB de Pernambuco: As armas de cada lado

por Carlos Britto // 16 de setembro de 2017 às 13:45

Os jarbistas têm bons motivos para explorar o emocional nessa disputa pelo comando do PMDB em Pernambuco, focando na história de Jarbas Vasconcelos, um símbolo do partido. Jarbas é um gigante da política, mas o senador Fernando Bezerra Coelho, que espera presidir a sigla no Estado, não é um político qualquer. Tem inserção nacional, desenvoltura e brilho próprio. Logo, não entraria numa disputa dessa dimensão sem bons argumentos.

A justificativa apresentada à executiva nacional do PMDB – insuficiência do desempenho eleitoral – para pedir a dissolução do diretório estadual do partido, desestabiliza os jarbistas. Daí o desagravo dos amigos de Jarbas, marcado para esta segunda-feira (18). Em 2006, por exemplo, o PMDB pernambucano obteve aproximadamente 400 mil votos para deputado federal, elegendo três representantes para a Câmara dos Deputados. Em 2014 minguou: teve pouco mais de 235 mil votos e elegeu apenas um deputado.

Essa performance deixou a legenda em sétimo lugar em Pernambuco, atrás de partidos sem a tradição e dimensão do PMDB. A nível nacional, o PMDB foi o segundo mais votado. Como se vê, o presidente nacional da sigla, o senador Romero Jucá, está entre a cruz e a espada. Não pode fingir que não vê a estatura política de Jarbas, da mesma forma que não pode deixar de considerar o fraco desempenho eleitoral do partido.

Bem, agora é esperar pelo entendimento que o deputado Baleia Rossi, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, espera construir. Não sendo possível, emitirá um parecer que será levado à deliberação da executiva nacional. A decisão deve sair no início de outubro. As informações são da colunista Marisa Gibson.

PMDB de Pernambuco: As armas de cada lado

  1. ANSELMO disse:

    ESSE FERNANDO É UMA COMÉDIA.

  2. Justino disse:

    Um partido não pode ser entregue a uma pessoa simplesmente para atender à pretensões eminentemente pessoais. O que FBC quer mesmo é ser o candidato majoritário (governador) ou, como já se tem notícia, o seu filho FFilho. Se o PSB garantisse que Fernando Bezerra seria o candidato ao governo do estado, ele permaneceria no PSB. Agora vem com esta conversa mole de que o partido não perdendo eleitorado como, se ele, tivesse cabedal para restabelecer o crescimento do partido. Fernando Bezerra tem que entender é que os votos que teve em 2014, são votos fruto da comoção pela morte de Eduardo Campos. Todos sabemos que quem iria ganhar as eleições ao governo do estado era Armando Monteiro, fato que mudou com a morte de Eduardo Campos. Portanto, senador, este seu mandato é devido a um defunto (Eduardo Campos). Você não tem votos nem em Petrolina. Quando somamos os votos dos adversários do prefeito do Novo Tempo (embora ainda não tenha enxergado que tempo seja este) é menor que a soma dos adversários.

  3. ESTAMOS DE OLHOS BEM ABERTOS. disse:

    Perguntar não ofende:
    O que faria os que condenam Fernando se estivesse no lugar dele,se ficasse sem espaço num governo que ajudou a ganhar?
    Na minha opinião eu faria o mesmo que Fernando,pois ele está certíssimo.

    1. ANSELMO disse:

      agora me diga onde, em que momento ele ficou sem espaço. Porto de Petrolina, ADDIPER, Ciretran, Governo Presente. isso ai era tudo cargo no governo e agora vem dizer que nao tinha espaco.

  4. carlos disse:

    ONDE ESTÁ O RESPEITO PELOS SIMPATIZANTES DO PARTIDO EM PERNAMBUCO, NÃO FAZEM UMA CONSULTA, UMA PESQUISA NEM PARA ENGANAR OS FILIADOS DO PARTIDO………..ESTOU SOLICITANDO A MINHA DESFILIAÇÃO. É O QUE ME RESTA FAZER, SÓ ASSIM NÃO ME SENTIREI COMO PRODUTO DE POSSE .

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