Piso salarial médio dos professores em Pernambuco será de R$2.050

por Carlos Britto // 01 de março de 2012 às 21:02

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assinou na tarde desta quinta-feira (1°) o projeto de lei que reajusta em 22,2% o piso salarial dos professores no Estado, seguindo o mesmo percentual definido pelo Ministério da Educação (MEC), divulgado no começo desta semana. Com a correção, a remuneração mínima do docente de nível médio e jornada de 200 horas semanais passará de R$1.187,00 para R$ 1.451,95. Em Pernambuco, há 70 mil professores.

Já o vencimento-base dos professores de nível superior subirá de R$1.247,37 para R$ 1.524,53. No geral, o piso médio da categoria será de R$2.050. A decisão é retroativa a 1° de janeiro deste ano – o salário de janeiro será pago em março e o de fevereiro, em abril. Segundo o governador, o Estado aguardava um posicionamento do MEC quanto ao percentual do reajuste para encaminhar o projeto de lei. O documento já foi encaminhado em regime de urgência para a Assembleia Legislativa de Pernambuco, que aguardará o parecer da Comissão de Justiça. O projeto será publicado nesta sexta-feira (2) no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o secretário de Administração, Ricardo Dantas, a repercussão financeira será da ordem de R$ 299,83 milhões em 2012, sendo R$ 22,9 milhões por mês. (Do G1)

Piso salarial médio dos professores em Pernambuco será de R$2.050

  1. BARRETO disse:

    PARABÉNS GOVERNADOR…

    1. falasério! disse:

      As reticências significam ironia? Ironia pela desvalorização do professor ou pela triste realidade da educação em geral? Eu daria os pêsames pela morte iminente da instituição educacional que em tempos remotos foi tão valorizado e respeitado, e hoje, com tanto “progresso” não oferece nem a base de sustento digno do professor.

  2. Salustiano disse:

    Jornada de 200 horas semanais é mais que escravidão…a semana só tem 168 horas…hehehe

  3. Osvaldo disse:

    Sim, 200 horas de jornada (por dia) semanal kkkkk
    Significado de Jornada : s.f. Viagem, caminhada que se faz no período de um dia; p. ext., viagem com qualquer duração.
    Trabalho desempenhado no decurso de um dia.
    Jornada de trabalho, período de tempo aplicado a uma atividade qualquer: sua jornada de trabalho é de 20 horas por semana.
    Bras. (NE) Cena cantada nos presepes e pastoris
    (http://www.dicio.com.br/jornada/)

  4. Crítico disse:

    UM PROFISSIONAL DE EXTREMA IMPORTANCIA, COMO É O PROFESSOR, DEVERIA TER UM SALÁRIO DE NO MÍNIMO 3X MAIS QUE ISSO! OU SEJA, DEVERIA RECEBER A PARTIR DE 6 MIL REAIS, DEVIDO A IMPORTANCIA DA FUNÇÃO QUE EXERCEM!

  5. Fábio disse:

    Parabéns Eduardo Propaganda! Esse dinheirão irá esquentar a economia do estado, agora os Professores começarão a comprar TV’s 3D, Carros, Motos, Casas, Muitas Roupas de grifes, Pagar um decente plano de Saúde integral, Comprar Notebooks de Ultima geração e colocar seu filhos nas melhores escolas do PE. Grande Salário para um Estado que mais arrecada disparadamente em imposto no Nordeste! Pode se candidatar Eduardo, concerteza eu não voto em você!! (já votei).

  6. nina disse:

    Esse é o seu papel Sr. governador, acatar as decisões oficiais e qto a repercussão financeira Sr. Ricardo, o FUNDEB injeta dinheiro para isso e mto mais q qra, é só ter boa vontade e inteligência….

  7. Maria José disse:

    Esse aumento também contempla os contratados?

  8. Carla disse:

    Contratado, também é professor , o PISO é o minimo que o professor deve receber independente se ele seja contratado ou concursado, de prefeitura ou estado.

  9. jane disse:

    sera que os municipios seram obrigados a pagar esse valor ao professor municipal ja que jungam nao ter verbas suficientes para pagar, seria bom se fosse obrigado.Por nenhum prefeito vai querer pagar.

  10. Renato disse:

    Eduardo Campos tem perdido oportunidades. Vejam um artigo de Reinaldo Azevedo sobre sua atuação política no cenário nacional:

    01/03/2012
    às 16:30
    Eduardo Campos e o trabalho para construir a imagem de um “novo líder”

    O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tenta se firmar como liderança nacional. É um direito dele. Sua ambição, a Presidência, pode não ter a pressa de 2014, mas enxerga 2018 como logo ali. Os “campistas” vêem uma Dilma reeleita, um Aécio Neves derrotado — e descartado para futuras disputas nacionais —, e o seu líder, que estará então no Senado, como a grande alternativa, quando Lula e Dilma já forem carta fora do trabalho, e o campo dito “progressista” estiver sem um grande timoneiro.

    É claro que essas coisas têm sempre um pouco da combinação necessária com os russos, sobretudo os russos que votam, né?, mas é um cenário plausível.

    Uma coisa, no entanto, é certa: ninguém se firma no cenário nacional descumprindo acordos. Campos havia combinado com o governador Geraldo Alckmin que apoiaria o candidato do PSDB em São Paulo — e definir o nome do candidato do PSDB é coisa que cabe ao, bem…, PSDB! O PSB está no governo do estado, ocupa a Secretaria do Turismo. Não só isso: Alckmin comandou um acordo, segundo o qual os tucanos apóiam um pessebista em Campinas.

    Lula, claro!, nunca se conformou e passou a assediar fortemente o governador de Pernambuco. Campos dava sinais de que queria pular fora e agora encontrou uma saída: sendo José Serra o candidato tucano em São Paulo, a eleição se nacionalizaria, e ele teria de desfazer o acordo para apoiar Haddad. Ou, então, querem alguns pessebistas, a saída seria não apoiar nem um nem outro.

    Campos andou se metendo em algumas trapalhadas nessa trajetória de “construir uma imagem nacional”. Uma delas foi se meter de maneira despropositada na eleição da própria mãe para uma vaga no TCU. Agora, força a mão para recuar de um acordo já celebrado, que passa pelo apoio a um nome do seu partido na terceira maior cidade do estado.

    Cada um cuida de si. Se ele acha que, assim, constrói a imagem de um líder, bom proveito! A primeira qualidade de quem quer estar à frente de um processo é cumprir a palavra empenhada. Afinal, quem deixa de cumprir uma pode deixar de cumprir duas, três…
    Por Reinaldo Azevedo (Veja)

  11. LCS disse:

    Eu sou apenas um mero aluno e sinto uma grande alegria em saber que hoje em dia e principalmente no nosso estado pernambucano que enfim os professores vão ser valorizados e respeitados como de direito. Pernambuco já foi um dos piores estados em se tratando de salario de professores, esse governador veio para ficar e assim espero que continue liderando por vários e vários mandatos. Hoje os professores podem se orgulhar de dizerem que são educadores.

    1. nina disse:

      Vc com certeza não entende nada do mundo da educação… Mundo falido, desacreditado, obscuro, cheio de maracutaias… Leia e/ou ouça mais noticiários à respeito do tema, pois como aluno não está fazendo o dever….

    2. falasério! disse:

      Não é o que ouço nos bastidores, LCS. Os professores estão indignados, tristes, decepcionados e muitos até arrependidos por ter optado pela profissão, justamente por não serem valorizados e respeitados. Os nossos educadores estão desmotivados diante do quadro caótico da educação, desde indignos salários para manter a família ao descaso que a própria sociedade tem dado à educação e ao professor. O professor será valorizado quando a sua formação acadêmica valer tanto quanto a medicina, direito, engenharias, etc. Com certeza, então, o professor será respeitado, e muitos desejarão ser um educador e acharão que é uma profissão maravilhosa.

  12. Jean disse:

    Só espero que, a exemplo de Pernambuco, na Bahia – Maior PIB do Norte-Nordeste, a lei também seja cumprida. Governo do PT, aqui, é um péssimo padrastro para nossa categoria…

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