Petrolina tem redução de mais de 1.000% no número de casos de dengue, zika e chikungunya

por Carlos Britto // 24 de julho de 2017 às 18:02

No primeiro semestre deste ano, Petrolina teve uma redução de mais de 1.000% no número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – ou seja, dengue, zika e chikungunya -, comparado com o mesmo período do ano passado. O número também reduziu no Estado de Pernambuco.

O município registrou 101 casos de dengue em 2017. De janeiro a junho do ano anterior foram 1.140 notificações. Com relação à chikungunya foram 38 registros este ano, contra 342 no mesmo período de 2016. Já a zika foram 8 casos contra 126, em comparação ao primeiro semestre de cada ano.

A Secretaria de Saúde atribui a redução às ações que vêm sendo desenvolvidas no município, ressaltando a importância da população no combate ao mosquito.  Entre as recomendações estão: manter fechadas caixas d’água, tonéis e tanques. As garrafas e recipientes devem ser armazenados de cabeça para baixo e os pneus mantidos sempre cobertos.

É importante também verificar os vasos de plantas, lavar corretamente e colocar areia nestes locais. O lixo doméstico também merece uma atenção especial: deve ser colocado em sacos plásticos e as lixeiras devem ficar sempre bem fechadas. Não jogue lixo na rua ou em terrenos baldios.

Campanha

Todas as sextas-feiras, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde realizam a campanha “Sexta sem Aedes”. O objetivo é reforçar a conscientização da população quanto à gravidade e à responsabilidade dos cidadão no combate ao mosquito.

Os agentes de endemias fazem buscas em residências, escolas e órgãos públicos para eliminar possíveis criadouros do mosquito. É realizado também um trabalho de educação, através de panfletos, orientando os moradores sobre a prevenção e os prejuízos que a picada do Aedes pode trazer para a saúde humana. A ação, que começou no mês de janeiro, utiliza dados do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) dando prioridade as localidades com os índices mais elevados. (foto/divulgação)

Erro › WordPress