Pernambuco registra maior queda no número de vagas de emprego em abril

por Carlos Britto // 23 de maio de 2015 às 08:35

carteira de trabalho/Foto reprodução Internet As maiores reduções de vagas de empregos no mês de abril foram registradas nos estados de Pernambuco (perda de 20.154 vagas) e Alagoas (13.269 postos de trabalho a menos), de acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a queda nesses estados foi puxada pelo setor de produtos alimentícios em atividades ligadas ao ramo de fabricação de açúcar em estado bruto.

Depois de Pernambuco e Alagoas, vem o Rio de Janeiro, com queda de 12.599 vagas, resultante dos setores de serviços e indústria de transformação. Em São Paulo, que teve redução de 11.076 postos, o decréscimo foi puxado pelo comércio.

Os estados que elevaram o número de empregos formais foram Goiás, com aumento de 2.285 postos, seguido do Distrito Federal (1.053), Piauí (612), de Mato Grosso do Sul (369) e do Acre (95).

De acordo com os dados do Caged, o mês de abril registrou redução de 97.828 postos de trabalho com carteira assinada em todo o país. O número representa uma queda de 0,24% com relação ao mês anterior. No período, ocorreram 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos. Nos últimos 12 meses a redução de postos de trabalho chega a 0,64% e no acumulado do ano, a 0,33%, o que representa 137.004 postos a menos.

“A nossa expectativa é que, até o mês de junho, possamos retornar o processo de geração de novos postos de trabalho. A economia brasileira atingiu um desenvolvimento de tal monta que ela está aí, vigorosa. Esse momento nos preocupa e o governo, pelas medidas que toma, vai retomar esse processo”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, durante a divulgação dos dados em Florianópolis.

Em relação ao que pode ter causado a queda no mês de abril, a maior registrada entre 2003 e 2015 para período, o ministro disse que o país passa por um momento de crise política em que há um discurso radical no sentido de criar uma situação adversa.

Agricultura

Segundo o ministério, a redução de vagas nas nove áreas metropolitanas foi 0,38%. Em números absolutos, isso representa uma perda de 63.307 empregos formais. Na análise das regiões, o Centro-Oeste, gerou 421 postos. O Nordeste foi a região que registrou a maior queda, com 44.477 postos a menos.

Na análise dos setores, a queda no número de emprego na indústria de transformação foi resultado da diminuição de vagas em dez dos 12 segmentos que integram a área. O setor teve a maior queda em números absolutos, com redução de 53.850 postos de trabalho formais, o que representa uma redução de 0,65% com relação ao mês anterior. Dos oito setores analisados pelo ministério, a agricultura foi o que registrou expansão no número de empregos com carteira assinada. Foram mais de 8,4 mil postos registrados o que representa um aumento de 0,55%. (fonte: JC Online)

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