Paulo Valgueiro sobre possibilidade de 3ª SR Codevasf continuar nas mãos do senador FBC: “Não será novidade”

por Carlos Britto // 02 de dezembro de 2018 às 10:19

Embora convivendo com o senador Fernando Bezerra Coelho dentro da mesma legenda – o MDB -, o vereador e líder da bancada de oposição na Casa Plínio Amorim, Paulo Valgueiro, já deixou transparecer publicamente que essa convivência é a contragosto. Ligado a Jarbas Vasconcelos e a Raul Henry, respectivamente senador e deputado federal eleitos este ano, com os quais FBC travou uma dura batalha pelo comando estadual do partido, Valgueiro voltou a alfinetar seu adversário.

Perguntado sobre a possibilidade de a 3ª Superintendência Regional (SR) em Petrolina continuar nas mãos de Fernando Bezerra, o vereador disse que isso seria mais uma prova da política “de adesismo” do senador a quem detém o poder. “Isso não vai ser nenhuma novidade”, afirmou.

Para Valgueiro, a novidade seria se o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) aceitar esse tipo de prática, uma vez que disse que, caso eleito, iria “moralizar” o país. “Será que ele vai aceitar essas adesões de pessoas envolvidas numa série de denúncias? Que façam parte do governo dele? Essa é uma interrogação que tenho a fazer às pessoas que votaram em Bolsonaro”, cutucou o vereador, que não apoiou Bolsonaro.

Quanto às especulações de que FBC poderia assumir de vez a executiva estadual nas eleições da legenda, após todo o imbróglio judicial, Valgueiro disse que as urnas deste ano já deram um recado “à parte ruim” do MDB, não renovando seus mandatos. E disse acreditar que os filiados pernambucanos farão valer “o diferencial” positivo no qual se tornou a legenda no Estado, diante de tantos fatos negativos em que o MDB se envolveu no país, nos últimos anos, no cenário nacional. Sobre o futuro do partido, inclusive em Petrolina, Valgueiro disse que vem mantendo contatos com Raul Henry e sua assessoria. As expectativas, segundo ele, é de que o partido continue nas mãos de Henry (atual presidente da Executiva). “Para Fernando o MDB não vai mais interessar, porque não está mais com a Presidência da República, com o poder”, concluiu.

Paulo Valgueiro sobre possibilidade de 3ª SR Codevasf continuar nas mãos do senador FBC: “Não será novidade”

  1. TÔ DE ÔLHO disse:

    Não duvidem, tem muita gente de ôlho no PSL, os que são do PSL em Petrolina que ponham a barba de môlho

  2. alexandre disse:

    concordo com o vereador. fiz campanha e votei em bolsonaro. mas se ele entregar a codevasf nas maos de fernando proxima eleicao nao voto mais em bolsonaro. votei nele por ser uma esperanca em mudar essa politica por troca de favores, de roubalheiras etc

  3. Edilberto disse:

    É por isso que é preciso privatizar todas estatais, não passam de cabides de empregos e objeto de manobras por políticos visando apenas interesses partidários e pessoais. Bolsonaro está chegando para acabar essa farra, a maioria tem mais “Cacique do que índio”, ou seja, os famosos diretores e presidentes indicados por políticos para zelarem pelo interesse do político da vez e não da empresa, isso tem que acabar para que o pais possa crescer efetivamente.

  4. Realista disse:

    É um cúmulo deixar essa tão importante empresa na mão de uma única família.
    Não acredito que Bolsonaro vai decepcionar Pernambuco.

  5. Edilberto disse:

    Vamos ter um pouco de paciência Bolsonaro só vai dar a ordens a partir de 1º de Janeiro, só no Banco do Brasil já foi identificado 60 mil funcionários com salários acima de R$ 30 mil, ele já falou que vai destituir todos. Essas ditas “Estatais Federais” não tem função social nenhuma, apenas onerar a dívida da união e beneficiar uma pequena minoria privilegiada com altos salários, muitas vezes esse dinheiro é tirado da saúde, educação, habitação que são essenciais. Já assisti uma reportagem por exemplo, Embrapa 80% da verba destinada a estatal é utilizada para pagar folha de pagamentos e, não é só ela existe muitas estatais nesta situação. Toda empresa para existir precisa dar lucros ou apresentar resultados para o próprio crescimento, senão fecha, inclusive estatais.

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