Paulo Valgueiro lamenta postura de Aero Cruz quanto a requerimento que pedia informações sobre táxi e mototáxi em Petrolina: “Desnecessário”

por Carlos Britto // 23 de outubro de 2018 às 20:23

Um requerimento aparentemente simples, apresentado na sessão plenária desta terça-feira (23) na Casa Plínio Amorim pelo líder da bancada de oposição, Paulo Valgueiro (MDB), rendeu uma discussão mais controversa do que se imaginava. O motivo de tanto barulho foi o pedido de Valgueiro referente aos permissionários do serviço de táxi e mototáxi em Petrolina, conforme prevê a Lei Municipal 2.856.

Segundo Valgueiro, a Autarquia Municipal de Mobilidade Urbana (AMMPLA) não enviou essas informações até o momento, e nem no ano passado. O líder oposicionista, no entanto, assegurou que seu pedido não tinha a intenção de colocar “em xeque” a atual gestão ou as anteriores.

A Lei 2.856 prevê que a anualmente a AMMPLA precisa encaminhar essas informações para a Câmara. E como não fez no ano passado e não tinha sido feito até a presente data, a gente solicitou”, expôs Valgueiro, que criticou o fato de o líder governista Aero Cruz (PSB) ter colocado o requerimento em discussão, gerando polêmica. “Petrolina tem táxi há mais de 30 anos. Todos os prefeitos, desde que foi regulamentada  essa questão, deram concessão. Isso é uma praxe e está dentro da legalidade. Apenas queria saber quem são os atuais taxistas”, argumentou.

Para Valgueiro, “faltou habilidade” ao líder de Governo para conduzir a discussão. “Se ele não tivesse chamado a atenção para o requerimento, seria mais um que tinha passado desapercebido”, cutucou. Após cerca de uma hora e meia de debate, o pedido de Valgueiro foi aprovado por 17 votos a favor e nenhum contra.

Paulo Valgueiro lamenta postura de Aero Cruz quanto a requerimento que pedia informações sobre táxi e mototáxi em Petrolina: “Desnecessário”

  1. Mauricio Dantas disse:

    Acho correta sim essa ação em Petrolina existem centenas de taxistas e mototaxistas que nenhum cidadão sabe se funciona legalmente ou não, ficando a merce de clandestinos “travestidos” de taxistas e mototaxistas, e existe a terceirização também pois alguns permissionários do serviço recebem as licenças do poder público e terceirização os veículos e motos para outros que não tem nenhuma responsabilidade com o cidadão usuário do serviço.

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