Se o promotor de Justiça Júlio Cesar Soares, um dos que integrarão a força-tarefa do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que ajudará nas investigações do Caso Beatriz, acredita que o vazamento de um suposto vídeo, no qual aparece um novo suspeito pelo assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, pode prejudicar as investigações, o professor Sandro Romilton (pai da menina) vai num caminho diferente. Na audiência pública de ontem (15) na Casa Plínio Amorim, que abordou garantias nos direitos de crianças e adolescentes de Petrolina, ele fez um novo apelo.

Sandro pediu a quem tiver imagens da festa de formatura ocorrida no Colégio Maria Auxiliadora – onde Beatriz estudava e ele era professor – na noite de 10 de dezembro de 2015 (data em que a menina foi brutalmente assassinada com 42 facadas), deve divulgá-las à família ou à Polícia. O professor informou à imprensa que alunos do colégio, os quais ainda se mostravam cautelosos sobre o caso, já demonstram disposição em colaborar.

Sandro pediu a quem compartilhou informação ou vídeo com algum colega, ou ainda identificou uma ou mais pessoas com perfil não adequado ao dos convidados do evento, pode ajudar efetivamente nas investigações acerca do crime. “O sigilo está garantido. Quem quiser, pode ligar para o Disque Denúncia da Polícia Civil, ou nos procurar. Tenho certeza que vamos conseguir uma prova substancial contra esse assassino”, afirmou.