Artigo do Leitor: Padre explica lema do ‘Grito dos excluídos’ que saiu às ruas de Petrolina neste 7 de Setembro

por Carlos Britto // 07 de setembro de 2015 às 13:22

a23ac7d7712fa30f4c0caba3d5d3854dNeste artigo enviado ao Blog, o padre Antônio Moreno explica o lema do movimento ‘Grito dos excluídos’ que saiu às ruas de Petrolina nesta segunda-feira (7) para lembrar a importância da vida humana. No artigo, o padre lembra que a manifestação também reflete os problemas sociais enfrentados pelo povo.

Acompanhem:

“Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Os coordenadores do Grito dos Excluídos em nosso município trazem em 2015 o tema “A Vida em Primeiro Lugar”  e o lema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. As manifestações expressam os problemas, dificuldades e exclusões reais vividas pelo povo em cada realidade local. 

‘Que País é este?’, as respostas vêm do dia a dia, das periferias, onde sobrevivem as famílias pobres, das juventudes que sofrem as retaliações e as exclusões de uma sociedade elitista e seletiva, dos negros e periféricos, vítimas das drogas e do sistema, encarcerados e esquecidos nos porões e pocilgas humanas do perverso sistema carcerário, dos operários de quem, aos poucos e sutilmente, são retirados os direitos, dos idosos mendigando o direito a viver com dignidade os últimos dias de sua vida”, afirma um dos coordenadores em nível nacional.

Para o padre Gianfranco, o Grito dos Excluídos pode chamar a atenção para o poder dos meios de comunicação na manipulação da sociedade. “Mesmo não sendo o evento das grandes massas é, porém, a fala de quem não se deixou engolir pelo desespero do mundo, pelos ventos de morte e destruição que, usando as asas da mídia, nos querem roubar a esperança, querem tirar de nós o profetismo, que a cada ano que passa se torna mais forte e necessário e que este ano mais uma vez grita: vida em primeiro lugar, para depois colocar a questão: que país é este que mata a gente, a mídia mente e nos consome?”.

A resposta todos nós a sabemos, agora é necessário partilhar experiências.

Antonio Moreno/Padre


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