Operação apreende em Pernambuco 14 milhões de cigarros paraguaios

por Carlos Britto // 16 de setembro de 2014 às 08:20

cigarros apreendidos_640x424Uma ação deflagrada pelas Secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Defesa Social de Pernambuco resultou na apreensão, no último final de semana em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR), de 14 milhões de cigarros paraguaios, distribuídos em 1.400 caixas sem comprovação de origem. A mercadoria apreendida foi removida para o depósito da Sefaz e será transferida à Polícia Federal (PF), que ficará responsável pela incineração dos cigarros.

Batizada de Operação Alcatrão II, a iniciativa contou com equipes de repressão da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot), sendo um delegado e quatro agentes, além da de Fiscalização da Diretoria de Operações Estratégicas, com quatro auditores, e apoio de oito policiais militares

O local foi descoberto após denúncias e cruzamento de informações. O depósito onde as mercadorias estavam armazenadas não possuía qualquer documentação e também abrigava materiais de construção e móveis velhos, que eram utilizados como esconderijo dos cigarros, quando transportados.

Segundo informações da Sefaz, os vizinhos do galpão acreditavam que no local funcionava um depósito de material de construção. Os funcionários conseguiram fugir do local. “Este tipo de cigarro é fabricado sem qualquer controle sobre os ingredientes utilizados, é extremamente prejudicial à saúde”, pontua o diretor de Operações Estratégicas da Sefaz, Anderson Alencar.

As ações dirigidas da Operação Alcatrão II iniciaram-se em agosto, com a apreensão de 3 milhões de unidades de cigarro paraguaios, distribuídos em 300 caixas na zona rural de Limoeiro.

Ações intensificadas

O proprietário do galpão, que tem seu nome mantido em sigilo, será ouvido pelo delegado da DECCOT para prestar informações sobre os responsáveis pela locação do imóvel. A pena para quem compra, vende, guarda, ou transporta esse tipo de mercadoria pode chegar a cinco anos de reclusão e o detido não tem direito à fiança no momento da prisão, sendo imediatamente recolhido ao presídio.

As ações serão intensificadas até o final do ano. Tanto a SEFAZ, como a SDS, pretendem aumentar o universo da iniciativa, integrando a Receita Federal e as Polícias Federal e Rodoviária Federal, participantes da primeira edição da Operação Alcatrão I. (Foto: Sefaz/divulgação)

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