MPPE orienta promotores a coibir vaquejadas no Estado

por Carlos Britto // 20 de novembro de 2016 às 08:11

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, publicou sua segunda nota técnica sobre o julgamento da Ação Direta de Insconstitucionalidade (ADI) n°4.983 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para orientar os membros do MPPE quanto à proibição geral da realização de vaquejadas no País. A nota técnica foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18).

A partir da publicação da Ata de Julgamento da ADI 4.983 (17/10/2016) a declaração de inconstitucionalidade já passou a irradiar seus efeitos jurídicos, de modo que o órgão do MPPE orienta a todos os membros do Ministério em exercício na Defesa do Meio Ambiente no Estado de Pernambuco “que, respeitada a independência funcional de cada membro, não seja tomado compromisso de ajuste de conduta (TAC) com condicionantes para a realização de vaquejadas, para evitar que se possa equivocadamente considerar o TAC como legitimador de evento já declarado inconstitucional pelo STF“.

Orienta-se, ainda, que os membros atuem para coibir a realização das vaquejadas, seja por meio do ajuizamento de ação civil pública com tutela inibitória, seja por meio de TAC, impondo obrigação de não fazer aos realizadores dos eventos e aos donos de parques de vaquejadas, sem prejuízo do ajuizamento de ação criminal, se restar configurado ilícito penal.

O Centro de Apoio do MPPE informa que encaminhará à Procuradoria Geral de Justiça sugestão de distrato do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o MPPE e a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ), publicado no Diário Oficial do dia 29 de abril deste ano, como consequência do julgamento da ADI 4.983.

Mudança

Na última sexta (18) o procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, o ouvidor do MPPE, Antônio Carlos Cavalcanti, o coordenador do Centro de Apoio e representantes da Adagro, Conselho Regional de Medicina Veterinária, ABVAQ e Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) se reuniram para explicar a mudança de posição em relação aos eventos em Pernambuco, com o intuito de prestigiar o direito de informação e de transparência das ações do Ministério Público, apresentando as novas orientações, em face do julgamento do STF que tornou inconstitucional a prática da vaquejada em todo o País.

MPPE orienta promotores a coibir vaquejadas no Estado

  1. Cego às avessas disse:

    Os funcionários do MP deveriam agora doar seus generosos salários de 10 mil reais para as famílias que sobrevivem das vaquejadas e perderão sua única fonte de renda!

  2. GILVAN disse:

    NO BRASIL DA INJUSTIÇA É ASSIM MESMO O ESTADO BRASILEIRO É SEM DÚVIDA O MAIOR INIMIGO DO CIDADÃO .O STF COM SEU COLEGIADO DE MINISTROS COMPROMETIDOS COM O PAÍS SE APRESSOU EM PROIBIR A VAQUEJADA MÁS NÃO TEVE A MESMA AFICIENCIA PRA JULGAR O DEPUTADO JADER BARBALHO QUE QUEBROU O BANCO DO PARÁ E O CRIME PRESCREVEU EM JULHO DE 2015 MAIS DE VINTE ANOS SE PASSARAM ENTÃO O SUPREMO COMO SEMPRE TEM A MÃO PESADA DA JUSTIÇA SOBRE OS PEQUENOS REFLITA .AI VEM O MINISTÉRIO PÚBLICO FAZENDO PARTE DESSE JOGO.TEM COISA MAIS IMPORTANTES PRA SER VISTO PELOS SENHORES.

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