MPF-PE recomenda a Julio Lossio prestar contas de recursos públicos do Governo Federal

por Carlos Britto // 14 de dezembro de 2016 às 15:00

O Ministério Público Federal (MPF)/Polo Petrolina-Juazeiro expediu recomendação ao prefeito de Petrolina, Julio Lossio, reforçando a necessidade de prestar contas de recursos públicos do Governo Federal, diretamente ou por intermédio de convênios, contratos de repasse, termos de compromisso e outros instrumentos, cujo prazo de prestação de contas total ou parcial seja encerrado em 31 de dezembro. A responsável pela recomendação é a procuradora da República Ticiana Sales Nogueira.

Além de recomendar a prestação de contas ao órgão competente, sob pena de cometimento de crime de responsabilidade e ato de improbidade administrativa, o MPF requer que Lossio entregue, ao seu sucessor, todos os documentos relacionados aos recursos federais em questão, bem como que providencie cópia e arquivamento da documentação.

De acordo com a recomendação, o gestor também deverá repassar ao prefeito eleito e seu vice (além do Legislativo, órgãos de controle e cidadãos interessados), informações relacionadas às dívidas e receitas do município, situação das licitações, contratos e obras, listagem de servidores, lotação e folha de pagamento, e aos prédios e bens públicos municipais.

A procuradora também recomenda ao prefeito adotar todas as medidas administrativas necessárias para assegurar a continuidade dos atos da administração pública, em especial os serviços essenciais prestados à população, além de não assumir obrigação cuja despesa não possa ser paga no atual exercício financeiro, incluindo aumento de gastos com pessoal.

Outros municípios

Também serão expedidas recomendações, nos mesmos moldes, a outros municípios da área de atribuição do MPF em Petrolina/Juazeiro. Lossio foi o primeiro a receber o documento por conta da ciência de dificuldades já encontradas pela equipe de transição. Em caso de descumprimento da recomendação, o MPF poderá adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis. As informações são do MPF-PE.

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