Movimento quer o fim de indicação política para tribunais de Contas

por Carlos Britto // 23 de maio de 2017 às 07:00

Um movimento pelo fim das indicações políticas e reforma dos Tribunais de Contas foi lançado nesta segunda-feira (22). O ‘#mudatc’ é idealizado por três entidades no setor de análise de contas públicas no Brasil: Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado (Conacate), Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), e Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (Fenastc).

“O modelo desenhado na Constituição de 1988, que deu preponderância aos critérios políticos de indicação de ministros e conselheiros sobre os critérios técnicos, tem funcionado muito mal. É preciso admitir isso”, declarou o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que atuou no processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Presidente da Ampcon, Oliveira defende a aprovação no Congresso Nacional da PEC 329/2013, que tem como objetivo principal a reforma dos tribunais de contas, com foco especial no fim das indicações políticas e na fiscalização desses órgãos pelo Conselho nacional de justiça (CNJ).

“Há casos de compra de vaga de conselheiro mediante pagamento para antecipação de aposentadoria de conselheiro, estando já acertado politicamente quem vai ocupar a cadeira de magistrado de contas. Evidentemente que, quem se dispõe a comprar uma vaga de conselheiro, pretende obter retorno elevado para o seu indecoroso investimento”, lembrou. O movimento servirá como plataforma de debate, de acompanhamento dos projetos de leis que tratam dos temas e de abertura de diálogo. O Movimento #mudatc já conta com uma página para a população colaborar com a iniciativa: http://www.facebook.com/mudatcmovimento/.

 

Movimento quer o fim de indicação política para tribunais de Contas

  1. Luiz da Silva Oliveira disse:

    As indicações políticas para os Tribunais, não só os de Contas, mas, todos os tribunais não passa de proteção com foro privilegiado para ladrões de terno e gravata. Vejas a situação do TCE do RIO DE JANEIRO, e o TCM de SÃO PAULO, onde um conselheiro é DONO DE UMA ILHA e responsável pela sonegação e roubo de milhões dos cofres públicos. Basta fazer uma devassa em todos os tribunais para ver as aberrações que serão encontradas.

  2. José J. Mateus disse:

    Tem toda razão Luiz.

  3. Joaé Francisco da Silva disse:

    José Francisco; só foi aprovado em concursos está habito a assumir o gargo para o qual foi aprovado; já os indicados sem terem sidos aprovados em concursos ;além de não estares preparados para exercer o gago ;fica refez de quem de quem lhe indicou a nossa historia comprova isso;

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