Morte de grávida durante parto no HDM causa revolta de familiares; Direção diz que ela teve patologia rara

por Carlos Britto // 11 de junho de 2018 às 15:35

Alexsandra Gomes estava grávida e morreu durante o parto no HDM/IMip. (Foto: Reprodução WhatsApp)

O Hospital Dom Malan (HDM)/Imip, em Petrolina, registrou na noite de ontem (10) mais uma morte de gestante. Os familiares de Alexsandra Gomes de Oliveira, de 39 anos, acusam a unidade de negligência, pois dizem que ela deu entrada na unidade na última sexta-feira (8), já perdendo líquido. Eles contaram que Alexsandra tinha feito exames e ultrassonografias, e todos teriam comprovado que ela estaria bem. Na noite de ontem, a gestante morreu durante uma cesariana.

Em nota enviada pela assessoria, a direção do HDM lamentou o ocorrido e informou que a paciente “foi vítima de um Acretismo Placentário, uma patologia rara, de difícil diagnóstico prévio e potencialmente fatal, caracterizada pela infiltração do tecido placentário na camada interna do útero”. A direção também afirma que “a paciente voltou de duas paradas cardíacas, mas na terceira a equipe tentou por uma hora e dez minutos reanimá-la, sem sucesso”. A criança sobreviveu.

Acompanhe a nota, na íntegra:

O Hospital Dom Malan/Imip de Petrolina informa que a paciente Alexsandra Gomes de Oliveira foi vítima de um Acretismo Placentário, uma patologia rara, de difícil diagnóstico prévio e potencialmente fatal, caracterizada pela infiltração do tecido placentário na camada interna do útero. A principal consequência do quadro é o risco de aumento de sangramento e choque hemorrágico.

Quanto maior a invasão da placenta no organismo da gestante, mais grave é considerado o Acretismo Placentário. No caso de Alexsandra, a placenta chegou a invadir a região da bexiga. O quadro grave, aliado às comorbidades anteriores da paciente, como placenta prévia, levaram a paciente a óbito.

A direção ressalta que de imediato todos os plantonistas foram acionados, incluindo médicos, enfermeiros e anestesistas, para iniciar as manobras necessárias, como uma histerectomia de emergência. A paciente voltou de duas paradas, mas na terceira a equipe tentou por uma hora e dez minutos reanimá-la, sem sucesso.

Em tempo, o hospital lamenta o ocorrido, solidariza-se com a família e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos.

Ascom/HDM-Imip

Morte de grávida durante parto no HDM causa revolta de familiares; Direção diz que ela teve patologia rara

  1. lene disse:

    até quando isso vai acontecer nesse hospital??? jesus tem misericórdia dessa familia….. toda vez a paciente tem uma doença nunca é negligencia do hospital..KD OS NOBRES VEREADORES?? E O PREFEITO DA MUDANÇA??

    1. Francisco disse:

      O problema maior do Brasil é que o brasileiro cobra muito, mas sempre à pessoas ou órgãos errados. Deve-se cobrar, de imediato, Ao Ministério Público ou outros órgãos, que tenham autoridade para investigar, se o caso foi uma fatalidade ou se realmente houve negligencia. Faça isso, Lene, depois cobre apoio do prefeito, vereadores e outros políticos…

  2. diego disse:

    ta morrendo sempre neste hospital mulheres em trabalho d parto!!Ninguem faz nada!! Os medicos e o hospital nao querem fazer cezariana,forçam as mulheres a terem parto normal , ai passa da hora e entao acontece isso q vem acontecendo,MORTES!!NEGLIGENCIA SIM!!!!

  3. Fabio Souza disse:

    é sempre a mesma coisa…patologia rara, condição rara, abdução alienígena, etc, nunca será erro médico, a culpa sempre cairá no paciente.

  4. Hercules Amorim disse:

    ELES TEM DESCULPA PRA TUDO MENOS PARA ASSUMIR O ERRO!

  5. Dayane disse:

    Morro de medo deste hospital tenho vergonha de morar em um lugar onde o hospital q se diz referência deixa as mulheres e seus bebês morrerem,tou com 2 meses e só JESUS em minha vida.

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