Ministro vai ao Araripe discutir geração de energias renováveis e infraestrutura para a região

por Carlos Britto // 25 de fevereiro de 2017 às 10:34

O ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, esteve nesta sexta-feira (24) em Araripina, no Sertão do Araripe, onde debateu sobre a geração de energias renováveis. O Araripe é um dos principais polos do Nordeste neste setor, pois já abriga um importante parque eólico, e há empresas interessadas em aumentar a capacidade produtiva no local. O ministro foi recebido pelo presidente da Câmara de vereadores, Evilásio Mateus, pela deputada estadual Socorro Pimentel e pelo prefeito Raimundo Pimentel (PSL).

“Posso garantir, conhecendo os números do setor como pude conhecer no ministério, que os melhores ventos do Brasil estão no interior do Nordeste: Piauí, Bahia, Ceará e Pernambuco. São ventos que têm constância e ritmo. Esta região tem muito potencial na geração de energia, tanto eólica e solar”, afirmou o ministro.

Segundo Fernando Filho, ao final do primeiro semestre o Ministério das Minas e Energia deve promover um leilão para compra de energia eólica e solar. A expectativa do ministro é que os Estados nordestinos possam figurar como vencedores e maiores beneficiados destes investimentos.

“Além das questões pertinentes à geração de energia, me prontifiquei a ajudar o prefeito para a obtenção de recursos em Brasília”, declarou. Depois do encontro em Araripina, Fernando Filho seguiu para Ipubi, onde conversou com o prefeito Chico Siqueira (PSB) sobre ações de infraestrutura. Durante o exercício do mandato de deputado federal, o ministro destinou mais de R$ 1 milhão para obras no município. “Fernando Filho é um grande parceiro nosso e vem nos ajudando com recursos por meio de suas emendas. Isso é importante para nossa cidade”, salientou o prefeito Chico Siqueira. (Foto: Ascom)

Ministro vai ao Araripe discutir geração de energias renováveis e infraestrutura para a região

  1. Cego às avessas disse:

    E esse potencial estaria sendo bem aproveitado se o setor elétrico não fosse monopolizado pelo governo e suas estatais improdutivas. Se o Ministro Fernando Filho fosse tão entendido do setor elétrico como diz a Full Energy, ele teria mandando esse monopólio para a cucuia, deixando o setor livre para empresas privadas que quiserem investir. Gente interessada em investir é o que não falta, e de brinde o consumidor ainda ainda ganharia tarifas de energia bem mais baratas. Mas fazer o que né, estamos no Brasil…

  2. Leandro Lopes/Juazeiro disse:

    Certamente o Ministro Fernando Filho fará uso de sua ampla competência e muito em breve alavancará tantos projetos de implantação de parques eólicos nesta região, emperrados pela incompetência e insensibilidade dos que lhe antecederam. Faz-se portanto, urgentemente necessário que o Governo Federal se atente ao pretenso crescimento do País, e some a isso essas Fontes de Energia Renováveis, sobretudo para geração de emprego. O nordeste conta com V.Excia. Sr. Ministro!

  3. otavio disse:

    A energia Eólica deve e tem que ser incentivada. O Nordeste não deve depender só da Barragem de Sobradinho para gerar energia, aliás, mais de 80% das águas do São Francisco é pura e simplesmente para gerar energia que não temos dúvidas é necessário, mas com outras fontes, é possível aliviar o Rio São Francisco e destinar mais de suas águas para a sua revitalização, por exemplo, liberando pelo menos o volume acordado de 1.500m³ por segundo na sua última barragem, a de Xingó, para brigar com o mar que já está invadindo a calha do Rio, salinizando a água e expulsando de suas terras milhares de Sergipanos e Alogoanos que estão ficando sem água potável. Também disponibilizar água para as escadas para peixe, não previstas nos projetos das barragens e que provocou o desempregos de vários pescadores pela falta de peixes no Rio, que hoje sem peixes para pescar, recebem uma bolsa do Governo, bolsa de esmola que não dignifica o homem, isto é, o Governo tira a fonte de trabalho do homem para depois lhes dar uma esmola. O Araripe além de produzir energia eólica, tambem tem muita água no seu subsolo que com a perfuração de poços pode alimentar os canais da transposição, isto é, alimentar inclusive o Rio São Francisco com as suas águas, é uma transposição ao contrário. Ler o livro a Transposição do São Francisco.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários