Mesmo sem sessão na quinta, bancada de oposição promete estar presente em plenário da Casa Plínio Amorim

por Carlos Britto // 14 de novembro de 2017 às 19:30

Sem matérias de “urgência urgentíssima” nem tempo para preparar a pauta de votação, o presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (PSB) decidiu, ao final da sessão plenária de hoje (14), não realizar a sessão de quinta-feira (16). A justificativa do presidente, porém, não convenceu os integrantes da bancada de oposição.

Os cinco da bancada – Paulo Valgueiro (PMDB), o líder, além de Cristina Costa (PT), Professor Gilmar Santos (PT), Gabriel Menezes (PSL) e Domingos de Cristália (PSL) – prometeram estar presentes em plenário na quinta.

Para Valgueiro, o feriado da Proclamação da República, nesta quarta (15), não é motivo para a presidência da Casa deixar de realizar a sessão. Segundo o líder oposicionista, as duas sessões semanais já são insuficientes para o tamanho da demanda. “Eu mesmo tenho cinco projetos pendentes, e outros colegas também têm. Não é justificável que um feriado na quarta seja desculpa para se cancelar a sessão e deixar vereador fazendo sabe-se lá o que. A bancada de oposição não concorda com esse feriado prolongado”, desabafou.

Valgueiro assegurou que ele e seus companheiros de oposição vão se reunir na quinta, em plenário, para discutir assuntos relevantes como o Orçamento 2018 e o Plano Plurianual. “Estaremos cumprindo nosso papel”, afirmou. Sobre a elaboração da pauta, o líder da oposição explicou que poderia muito bem ser definida ainda no dia de hoje. “A sessão da Casa Plínio Amorim não é feita apenas de indicações de tapa-buracos ou limpeza de ruas. O problema é que estão deixando passar despercebidos temas importantes por conta de questões pessoais de vereadores”, finalizou.

Mesmo sem sessão na quinta, bancada de oposição promete estar presente em plenário da Casa Plínio Amorim

  1. ANDRÉ LUIZ QUEIRÓZ DE ANDRADE disse:

    “Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milhos aos pombos…”

    Prezados

    A cidade de Petrolina merece mais atenção e ação do Poder Público.

    Hoje, os Petrolinenses e Petrolinandos convivem diariamente com inúmeros problemas sociais de todos os tipos, que vão desde os mais simples de serem resolvidos, pois aparecem e crescem conforme a leniência e conivência do Poder Público, até aqueles problemas mais complexos que aparecem como consequências do modelo social adotado pela nossa sociedade, no qual preza acima de tudo o ter em detrimento do Ser.

    Dentre os mais simples destaco o comércio ambulante na região central, as construções irregulares legalizadas depois de pronta, o uso privado de espaços públicos, tais como: o uso de calçadas como se fossem estacionamentos privados para clientes ou como expansão de seus estoques; a apropriação de passeios públicos e de praças por donos de bares, que colocam mesas e cadeiras, obrigando pedestres a andarem pelas ruas). Considero-os mais simples, por que a resolução desses problemas perpassam mais pela ação efetiva do Estado, principalmente, do Poder Executivo, que é responsável pela regulação e controle, do que dos demais atores sociais.

    Já entre os mais complexos, cito o aumento da quantidade de pessoas em situação de rua; o crescimento dos índices de violência, com destaque para o homicídio, principalmente, de jovens, negros e pobres, assim como o de pequenos furtos, dos quais preferem os aparelhos de telefone celular, que por sua vez, financia o consumo de crack, em plena luz do dia ou a qualquer hora da noite, em pontos estratégicos da cidade, a exemplo da Rodoviária, da Igreja Catedral e do Núcleo Hospitalar. Sem se esquecer que as populações de Petrolina de forma geral ainda não são assistidas com saúde de qualidade, educação de qualidade, proteção com tranquilidade, Cultura, artes e lazer saudável próximo ao lar, digam-se de passagem, serviços que, no Brasil, são deveres do Estado. Considero-os complexos, pois as suas resoluções demandam de diversas ações conjunta da Sociedade e do Estado, de curto, médio e longo prazo, dentre elas, mudanças de comportamentos da sociedade. Entretanto, sem esquecer que, apesar de depender muito da sociedade, demanda, sobretudo, do Estado.

    Contudo, independente do grau de simplificação e de complexidade dos problemas e das ações a serem adotadas, a verdade é que nós, populações Petrolinenses, não podemos mais ficar vendo “tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos”.

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