Leitor critica empresa que leva passageiros à noite para núcleo irrigado de Petrolina

por Carlos Britto // 20 de abril de 2019 às 18:30

Foto: Reprodução

O leitor Geanderson Ramos de Alencar não está nada satisfeito com a prática dos condutores da empresa Coopertranssertão, que atua no ramo de transporte de passageiros. Segundo ele, os moradores do N-8 do Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho, zona rural de Petrolina, que utilizam esse transporte e só voltam para casa à noite – na sua maioria estudantes e mulheres – estão sendo deixados nas paradas específicas das vans. Durante a parte da manhã e tarde, tudo certo. Mas à noite esses locais ficam muito desertos,  o que coloca em risco a segurança dessas pessoas. Sem contar, ainda conforme o leitor, que essa medida “foi tomada repentinamente” pela cooperativa.

Confiram:

Venho mediante esse canal de informação denunciar a prática abusiva da cooperativa de transporte coletivo Coopertranssertão, pois era costume das vans que faziam o transporte coletivo para o Projeto Senador Nilo Coelho (N-8) não ter ponto específico. Mas repentinamente eles mudaram e começaram a parar nos pontos específicos.

O problema está com as vans que fazem o transporte no horário de 22h, que tem como público maior estudantes e mulheres, que estão sendo deixadas em lugares sem nenhuma segurança, iluminação e movimento de pessoas, botando em risco a vida dessas estudantes.

Além disso, essa decisão de parar só pontos selecionados vai de encontro à Lei Estadual nº 15.878, de 11 de agosto de 2016, que discorre no seu art. 1º: ” No período compreendido entre às 22 (vinte e duas) e às 5 (cinco) horas, fica suspensa a seletividade das paradas dos veículos que compõem o sistema de transporte público de passageiros”.

É uma total falta de respeito com os passageiros, pois a vans passam de frente das casas dessas estudantes, mas os motoristas preferem deixar elas em lugar deserto, jogadas à própria sorte.

Para finalizar, queria fazer uma observação: a Cooperativa tem responsabilidade objetiva por qualquer dano causado contra esses passageiros, pois estão sendo negligentes com essas condutas.

Geanderson Ramos de Alencar/Leitor

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