Atravessar de barco rumo à Ilha da Coroa, em Curaçá, no Norte da Bahia, pode não ser uma atividade tão agradável como parece. Segundo relato do leitor Josemir Gomes, a travessia representa um grande perigo para quem quer aproveitar as belezas da ilha. Em contato com o Blog, ele chama atenção para o perigo e cobra fiscalização das autoridades locais.

Acompanhem:

Estive na passagem de ano na cidade de Curaçá (BA), onde tive o prazer de trafegar numa rodovia estadual em excelente estado de conservação e bem sinalizada no trecho de Juazeiro a Curaçá. Tive o prazer de conhecer essa cidade interiorana, de gente hospitaleira, com baixos índices de violência e que tem como principal festa a Festa do Vaqueiro, que é realizada no mês de julho.

Entretanto, me deparei com uma situação que me causou espanto ao atravessar de barquinha para a Ilha da Coroa, principal ponto turístico daquela cidade. As barcas são muito pequenas e possuem laterais muito baixas, fato este que, juntamente com a superlotação e o número insuficiente de coletes salva-vidas, colocam em risco a vida de crianças, jovens e idosos.

Os coletes estão mal conservados e as barcas ficam oscilando bastante, tangenciando o nível da água, o que dá a impressão de que ela vai afundar a qualquer momento. Fiquei bastante preocupado com esta situação e com a ausência de pessoal preparado para uma possível necessidade de socorrer vítimas de afogamento naquele local.

Portanto, peço às autoridades daquela maravilhosa cidade ribeirinha que deem mais atenção a essa situação, investindo em uma melhor infraestrutura e maior fiscalização para que acidentes nas travessias não aconteçam, e com isso gere tranquilidade para os munícipes e turistas, aumentando o fluxo destes, naquela cidade, o que reverterá em arrecadação para desenvolvimento dessa cidade e de seus cidadãos.

Josemir Gomes/Cidadão