Jarbas Vasconcelos garante que há espaço para FBC e seu grupo no PMDB

por Carlos Britto // 31 de agosto de 2017 às 15:34

Negando que esteja sendo alijado do PMDB para abrir espaço para o grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), o deputado Jarbas Vasconcelos afirmou, nesta quinta-feira (31), que tem espaço na legenda peemedebista para o ainda socialista e os filhos – o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. O grupo comandado pelo senador vem ensaiando um desembarque do PSB, onde, segundo eles, “não tem mais clima”.

Há espaço sim. Fernando é uma figura de estatura, que engrandece o Estado, e o filho, ministro de Minas e Energia, é uma grata surpresa. Articulado, competente, sabe falar, sabe dizer as coisas. Fiquei impressionado com o poder de articulação dele. Se chegam vão fortalecer o partido. Fernando Bezerra Coelho vai fazer crescer o partido e não fazer inchar”, declarou o deputado, em entrevista à Rádio Jornal.

Indagado se a chegada de FBC tiraria seu espaço no partido, Jarbas foi categórico e disse que “desgraçadamente estamos vivendo um momento de muita fofoca e confusão, isso não é bom para a vida pessoal e política”. “Existe um clima de harmonia“, sentenciou, sobre as conversas dele com Fernando Bezerra e o presidente do partido, senador Romero Jucá.

Já sobre o impacto do ingresso do clã dos Coelhos no PMDB com o governador Paulo Câmara (PSB), já que nos bastidores também é visto um clima de insatisfação de Bezerra com o governador, Jarbas observou que “política é conversa e entendimento. “Raul [Henry] vai ajudar nisso [na conversa], com certeza. Política é a arte de fazer as coisas. Não podemos é perder quadros expressivos e que possam enriquecer o nosso partido”, argumentou.

PT

Durante a entrevista, o deputado federal também comentou sobre uma possível reaproximação do PSB com o PT. Ele minimizou as tratativas, pontuando ser uma pessoa tolerante. “O PT chegando tudo bem, o ruim era a gente chegar para o PT. Não sou uma pessoa intolerante. O PT chegando, chegou. Acho essa hipótese absurda, mas política é política. Pode acontecer. Chegando, não vou me incomodar não. O ruim era eu fazer este caminho, mas ele chegando não tenho esta intolerância não”, destacou.

Quanto a dividir um palanque com, por exemplo, o senador Humberto Costa (PT), ele disse que “não há possibilidade de eu ir me abraçar com o PT“. (De Agência/foto arquivo reprodução)

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