A queda de braço entre Governo de Pernambuco e Sintepe, mesmo com a intervenção da justiça – que considera ilegal a greve dos professores da rede estadual de ensino – parece longe do fim.
Por um lado o sindicato justifica não ter sido notificado sobre a decisão judicial. E mesmo quando for, deve recorrer. Por outro, o governo afirma que a greve não é consenso nem entre a própria categoria.
No balanço divulgado nesta quinta-feira (16), a Secretaria Estadual de Educação aponta que 556 escolas (53%) não paralisaram as atividades, enquanto 34% (356 unidades) paralisaram parcialmente e apenas 13% (133 escolas) aderiram totalmente à greve. Os números são referentes às aulas do turno da manhã. O governo voltou a ressaltar que se dispõe ao diálogo a fim de encerrar o impasse em torno da principal reivindicação dos professores – o reajuste de 13,01% no piso nacional.
Enquanto isso, quem sofre com o imbróglio é o mais fraco da ponta: os alunos.
O aluno é o mais forte e não está na ponta, ele é o elemento que faz a educação existir, por isso é o início de tudo. Lutar faz parte do processo democrático. E nessa luta,às vezes é preciso perdas momentâneas, que no caso do aluno, a lei obriga é ressarcir tal “perda”.