Governo do Estado e Ministério firmam convênio para fortalecer indústria da defesa em Pernambuco

por Carlos Britto // 10 de abril de 2017 às 20:00

Visando à descentralização das indústrias de defesa no País e o fortalecimento da soberania nacional, o governador Paulo Câmara e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, assinaram, nesta segunda-feira (10), no Palácio Campo das Princesas, um protocolo de cooperação para desenvolvimento da Indústria de Defesa em Pernambuco. Durante o ato, o chefe do Executivo estadual analisou que ações como esta demonstram a potencialidade do Estado como um forte polo competidor na área industrial.

“Hoje, a gente assina esse protocolo de intenções, buscando aproveitar as oportunidades promovidas pelo Ministério para o fortalecimento da soberania nacional e da indústria de defesa na Região do Nordeste. E Pernambuco, com certeza, se mostra capaz de receber essas empresas mundiais, que vão gerar emprego e renda para o nosso povo”, pontuou Paulo.

“O ministro Raul Jungmann, que é pernambucano, conhece a nossa realidade e sabe dos nossos potenciais, da seriedade do nosso trabalho, da qualificação da nossa mão de obra, sabe que pode confiar no nosso Estado e, com isso, vai nos ajudar a avançar nesse sentido”, completou.

O protocolo considera como papel do Governo de Pernambuco assegurar condições para instalação e desenvolvimento de uma atividade industrial na economia pernambucana, voltado ao setor de Defesa do Brasil. Ao Ministério da Defesa, cabe promover o desenvolvimento da Indústria de Defesa no País, nos seus aspectos de competitividade, produtividade, tecnologia, emprego dual e exportações.

Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a ação vai promover a descentralização desse modelo de indústria, que hoje se localizam, em sua maioria, no Sul e Sudeste brasileiro. “Já existem duas fábricas que mostraram interesse em se instalar em Pernambuco, e nós vamos conversar bastante para definir os detalhes desse processo. Estamos negociando, também, com o ministro Helder Barbalho (Integração Nacional), para que o fundo constitucional do Nordeste incorpore, dentro das suas possibilidades de financiamento, essa base industrial de defesa. E, se tudo der certo, vamos conseguir promover a descentralização dessas industrias para a Região do Nordeste”, disse. (fonte/foto: SEI-PE)

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